PAN solicita hastear da bandeira LGBTI + em Faro

E pede presença de representantes do executivo na marcha LGBTI +, que irá decorrer este sábado, 25 de Junho

Numa carta dirigida ao presidente da Câmara Municipal de Faro, os representantes do PAN (Pessoas, Animais e  Natureza) no concelho solicitam que seja hasteada a bandeira “arco-íris” no edifício da Câmara Municipal, e a presença de representantes do executivo na marcha LGBTI +, que irá decorrer este sábado, 25 de Junho. 

«Para a representação local do partido, o apoio visível e a participação ativa das instituições de poder democrático são muito importantes para reforçar a legitimidade desta causa. Uma luta que deve ser de todas e todos pela defesa dos direitos humanos fundamentais», afirma o partido em comunicado.

«Há tanto por mudar em termos de mentalidades. Por exemplo, não podemos continuar a achar normal que a população LGBTI + continue a ser vítima preferencial de “bullying” nas escolas e espaços públicos. Factos reportados pelo estudo do Centro de Psicologia da Universidade do Porto (CPUP) no mês passado», afirma Paulo Baptista, representante do partido na Assembleia Municipal de Faro.

A marcha, organizada pela Associação para o Planeamento Familiar – APF, em parceria com diversas associações locais (como AeQuum, Associação Xis, MAPS, entre outras) irá ter lugar a partir das 15h00, em Faro, num percurso entre a Praceta do Infante (junto à Escola Secundária João de Deus), descendo a Av. 5 de Outubro, Parque da Pontinha e Rua de Santo António, e termina no Palco da Doca (Junto ao Jardim Manuel Bívar).

Após a marcha, dar-se-á início a um segundo momento, que conta com a leitura do Manifesto (documento no qual constam os Direitos que a Comunidade LGBTI+ quer ver consagrados no futuro) e momentos de convívio e animação com vários djs convidados.

«Um pouco por toda a região, em particular onde elegemos representantes locais, temos realizado ações no sentido de realçar a importância desta luta pelo respeito que cada um de nós merece enquanto seres humanos únicos e especiais sem distinção de qualquer espécie, seja de etnia, cor, sexo, orientação sexual, ou outras. Fazemos um apelo à participação de toda a população», remata Paulo Baptista.



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