Novo prémio Hélder de Azevedo da Faro 1540 desafia a fotografar a Ria Formosa

Inscrições abriram hoje

Promover a «observação, a descoberta, a revelação do património ambiental e cultural» de Faro e do Algarve é um dos objetivos do novo prémio de fotografia Hélder de Azevedo, lançado na sexta-feira pela associação Faro 1540.

Segundo a Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro a iniciativa pretende ainda «estimular a criatividade, fomentando o gosto pela fotografia como meio de comunicação visual e como forma de expressão artística» e contribuir «para a reforço da identidade patrimonial, cultural e ambiental» do concelho e da região.

Tudo isto enquanto se homenageia Hélder Cavaco de Azevedo, «uma das principais figuras do panorama artístico algarvio».

Segundo Paulo de Oliveira Botelho, presidente da direção da Faro 1540, «com a instituição do Prémio de Fotografia Hélder de Azevedo pretendemos perpetuar a memória deste grande farense e a sua paixão pela fotografia, com o objetivo de promover o património ambiental e cultural de Faro e do Algarve através da arte da fotografia».

 

 

O concurso é de inscrição gratuita e está aberto à comunidade em geral. Podem participar maiores de 16 anos, de qualquer nacionalidade.

Neste primeiro ano, o tema escolhido pela direção da Faro 1540 é “Ria Formosa, um Património a Preservar”, tendo sido definidas 4 (quatro) categorias: “A Ria e as suas Gentes”; “Biodiversidade da Ria”; “Entre a Ria e a Cidade” e “À descoberta da Ria”.

O período de inscrições  do prémio Hélder de Azevedo começa hoje, dia 13 de Junho, e está aberto até ao dia 30 de Setembro de 2022.

Para mais informações consultar o regulamento e respetivos formulários de inscrição na página Facebook da associação Faro 1540.

Hélder Cavaco Azevedo (1922-2001), foi um «homem versátil e multifacetado que, com elevado sentido cívico e pelo olhar de uma lente, retratou o modo de vida algarvio, projetando para o mundo a memória material e imaterial de um povo».

«Ao longo da sua carreira realizou milhares de registo fotográficos, cobertura de acontecimentos sociais, documentando, de forma exaustiva e quase diária, os gestos, os rituais de grupos, expressões individuais, as atitudes e compromisso de toda uma população, histórias de ciclos de vidas, e de gerações que, como as marés, chegavam e partiam de Faro», concluiu.

 



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