Loulé já colhe «primeiros frutos» do combate à falta de habitação

Em Setembro, Loulé receberá uma Conferência Internacional para os Mercados de Capital Natural

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

São já 17 os fogos em construção, em Salir, e muitos mais a caminho, em Loulé, Almancil, Boliqueime e Alte. O trabalho que Loulé está a fazer na construção de habitação pública «já está a dar os seus primeiros frutos», disse o presidente da Câmara Vítor Aleixo, para quem esta é uma «real preocupação».

A questão da habitação foi um dos temas abordados pelo presidente da Câmara, no seu discurso do Dia do Município, no passado dia 26.

Nas palavras de Vítor Aleixo, a falta de habitação é um «sério bloqueio à economia» e, por isso, o compromisso autárquico passa por, até 2030, apoiar 1400 agregados familiares.

Segundo o autarca, os resultados «já começam a aparecer».

«Temos, em construção plena, 17 fogos em Salir. Estão em fase de projetos, alguns já concluídos, 132 fogos no Bairro Operário, no Loteamento da Clona, na Rua São Paulo, na Rua Miguel Bombarda, na Rua 5 de Outubro e noutros locais, em Loulé, onde temos adquirido terrenos», acrescentou.

 

 

A isto junta-se a compra, já concretizada, de «mais 32 fogos dispersos, 10 lotes para construção de 154 fogos em Loulé, Almancil e Boliqueime e sete edifícios com capacidade para 38 fogos em Loulé, Salir e Alte».

Em declarações ao Sul Informação, Vítor Aleixo, que também lançou o repto à iniciativa privada para que ajude a combater o problema da habitação, anunciou que a autarquia vai continuar a «publicar anúncios para que as pessoas, com dificuldades financeiras, se possam candidatar a receber como apoio um subsídio à renda».

Outro dos temas abordados pelo autarca foi a sustentabilidade ambiental e a eficiência hídrica.

Nesse ponto, Vítor Aleixo falou da instalação de painéis fotovoltaicos nas escolas, edifícios públicos e Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho.

O autarca aproveitou para anunciar que, em Setembro, Loulé receberá uma Conferência Internacional para os Mercados de Capital Natural, no âmbito da FAVA – Feira do Ambiente e Vegan do Algarve e em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente.

Apesar de ainda não haver moldes bem definidos, a conferência será «absolutamente inovadora» e terá, como «ideia básica, valorizar os serviços que são prestados nos ecossistemas no espaço rural».

 

 



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