Carla Pontes lança o segundo single “Andorinha”, que fará parte do álbum “O Mar em Mim”

Concerto de apresentação do álbum marcado para 30 de Julho, em Lagoa

Carla Pontes – Foto: Dina Rito

 

A cantora Carla Pontes lançou o segundo single, intitulado “Andorinha”, que fará parte do álbum “O Mar em Mim”, o seu primeiro disco de música portuguesa original, que vai ser lançado a 1 de Julho.

“O Mar em Mim” integra 12 temas inéditos, depois de anos em projetos no âmbito da música clássica.

«O tema “Andorinha” fala-nos de uma condição, de saudade, de lugares que nos chamam, dos sonhos que tardam em se concretizar, da natureza do nosso ser e de escutarmos o chamamento. Por vezes sentimos que é tarde, que não somos capazes. Por vezes, sentimos que já não podemos voar porque temos uma asa partida, mas manter o sonho dá-nos asas largas»

Este é o segundo single do álbum de estreia da soprano portuguesa Carla Pontes, numa estética neo-fadista, com travos da world music e um toque contemporâneo com elementos de eletrónica. No entanto continuam miscigenadamente presentes instrumentos clássicos.

O álbum “O Mar em Mim” será lançado a 1 de Julho, estando agendado um concerto de apresentação, no dia 30 de Julho, às 21h30, no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa.

O concerto de apresentação conta com o apoio do Município de Lagoa (Algarve) e da associação cultural Ideias do Levante. A entrada é gratuita, mas é necessário reservar atempadamente clicando aqui.

 

Vozes/Voices Carla Pontes
Letra e música/Lyrics and music by Carla Pontes and Barqueiro
Produzido/produced by Barqueiro
Arranjos musicais e programação/Arrangements and programation Barqueiro
Misturas/Mixes Barqueiro
Masterizações/Master by Juan Garcia Petri – Valenzo Studios
Gravado/Recorded at estúdio Barqueiro de Oz entre junho de 2021 e abril de 2022.
Músico convidado/Special Guest Sunita Mamtani (cello)

 

LETRA | ANDORINHA

Se eu fosse uma andorinha
De asa partida, migrante
Já sem ter fé no meu voar

Que seria
Se aquele lugar do meu coração
Distante
Perdesse o chamar

A saudade, outrora escondida
Na solidão
Que não arrisca um sonho de horizonte

Manter o sonho dá-me asas, largas
E sei que assim irei voltar ao meu lugar
E sarar o meu pranto
Neste canto

Alma presa,
A imaginar minha condição
Sem penas
E amante do ar

E vou fantasiando a chegada
Lá onde sempre nasce a madrugada

 

 



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