Bienal Cultura e Educação «vai mostrar o bom que se faz nas diversas regiões» 

Apresentação em Faro da 1.ª Bienal Cultura e Educação foi feita esta segunda-feira, 20 de Junho

Foto: Marina Carriço | Sul Informação

A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlgarve) e o Plano Nacional das Artes (PNA), em colaboração com a ACTA/Teatro Lethes, apresentaram esta segunda-feira, dia 20 de Junho, no Teatro Lethes, em Faro, a primeira Bienal Cultura e Educação 2023 – RETROVISOR: Uma História do Futuro.

A Bienal, um evento de cariz nacional, decorrerá de 1 de Março a 30 de Junho do próximo ano, aguardando agora a apresentação de propostas por parte de artistas e associações.

«A DRCAlgarve tem estado sempre presente nos desafios que o PNA nos tem feito e queremos continuar a fazê-lo. Hoje é apenas uma apresentação, mas ainda este ano irá haver uma atividade mais concreta dos projetos a dinamizar. Em 2023, esta bienal vai mostrar o bom que se faz nas diversas regiões», frisou Adriana Freire Nogueira, diretora regional de Cultura do Algarve.

Com esta Bienal, o Plano Nacional das Artes pretende «pôr na ordem do dia a questão das artes para infância e para a juventude», onde se inserem também os jovens dos 16 aos 25 anos (uma faixa etária «perdida» nas instituições culturais), frisou Paulo Pires do Vale, comissário do PNA.

 

 

Como segundo objetivo, aquele responsável apontou a necessidade de haver mais circulação pelo país dos trabalhos já desenvolvidos e frisou que, ao contrário da ideia que se tinha anteriormente, sabe-se agora que «há cultura em todo o território, mas há também falhas em todo o território – e são essas falhas que é preciso de colmatar» nas instituições espalhadas por todo o país.

Assim, durante este ano, estarão a decorrer encontros a nível nacional para que os artistas e associações possam apresentar os seus projetos para a Bienal de 2023.

«Já se realizou um no Porto, outro em Conímbriga, no dia 23 de Junho será em Évora e, em Setembro, aqui, no Algarve. O desejo é que nessas apresentações os parceiros possam contar as ideias que têm para esta bienal ou adaptar as já estruturadas, tendo em conta conversa com outros parceiros», acrescenta Paulo Pires do Vale.

O projeto implica ainda uma ação de formação a nove escolas do país, para que essas escolas «compreendam melhor o que é programar culturalmente».

O tema desta Bienal – que gira em torno das áreas artísticas e criativas da dança, teatro, música, cinema, circo, literatura, património e arquitetura –  é “RETROVISOR: Uma História do Futuro”, uma vez que terá também como objetivo «recuperar projetos que sejam valiosos de se recuperar».

Na apresentação em Faro da 1ª Bienal Cultura e Educação, esteve também presente o ator Luís Vicente, diretor da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, além de vários professores das escolas algarvias.

 

 



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