PSD diz que Orçamento de Estado deixa de fora medidas para o Algarve «progredir»

Numa tomada de posição pública

O Orçamento de Estado para 2022 «não permite ao Algarve sair da casa de partida», por deixar de fora «temas essenciais para fazer a região progredir», acusou o PSD.

A Comissão Política Distrital do Algarve do PSD reuniu-se na terça-feira «para discutir o orçamento e os seus efeitos para o Algarve» e concluiu que os principais problemas na área da saúde, da mobilidade e económicos não têm respostas no documento.

«O novo hospital – referido, porém sem financiamento, modelo ou prazos -, a questão dos médicos de família – muitos milhares de utentes ainda desprotegidos -, a requalificação da EN 125 ou instrumentos fiscais e de outra natureza para incentivar a tão necessária diversificação da economia ou o cumprimento da redução de 50% das portagens, que é lei desde 2021, mas o Governo não cumpre», são alguns exemplos dados pelo PSD.

Cristóvão Norte, presidente do PSD Algarve, lembra que «o PS tem 7 anos de poder», mas que, «infelizmente, nas matérias vitais, as que mais preocupam os algarvios, que põem em causa a sua qualidade de vida e o acesso a direitos fundamentais, como a a saúde, a água, a habitação, a mobilidade ( exceto a eletrificação da via, uma boa medida prevista desde 2014), a diversificação da base económica, estamos a perder tempo e não a criar condições para as pessoas viverem melhor e realizarem os seus projetos de vida».

«O PSD, através dos seus deputados, apresentará propostas sobre estas questões, pois tem que ficar claro que é possível levar as coisas para a frente e vencer esta penúria de medidas para uma região que tem graves estrangulamentos», concluiu.

 



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