Olhão dá mais um passo para a requalificação da estação salva-vidas da Fuzeta

Estudo prévio da obra, agora concluído, é essencial para que o edifício passe para a alçada da Câmara de Olhão

O estudo prévio do projeto de requalificação da antiga estação salva-vidas da Fuzeta, tendo em vista à musealização deste emblemático edifício, já foi concluído, naquele que foi mais um passo para a passagem deste património para a alçada da Câmara de Olhão.

O edifício pertence à direção-Geral do Património, pelo que o “Estudo Prévio de Arquitetura do Projeto de Reabilitação e Musealização do Edifício do Instituto de Socorros a Náufragos da Fuzeta” é «essencial para o processo».

O documento «resulta de uma primeira avaliação minuciosa do estado de conservação do edifício mais icónico da vila, durante o qual, através do recurso às mais modernas tecnologias, se fez o diagnóstico e a avaliação do seu estado de conservação, quer estrutural, quer construtivo», descreve a autarquia olhanense.

«O estudo prévio, apresentado pelos arquitetos ao presidente da autarquia, António Miguel Pina, e ao vereador das Obras Públicas, Ricardo Calé, foi agora enviado para as entidades que detêm a tutela do salva-vidas, para que a sua posse seja, definitivamente, transferida para a autarquia, que, só então, poderá avançar com a intervenção», acrescenta.

A requalificação do edifício histórico «prevê a sua reparação estrutural, reabilitação arquitetónica e funcional e posterior transformação daquele espaço num polo museológico que, sob a alçada do Museu Municipal de Olhão, se constituirá como o Centro Interpretativo da Paisagem e do Património».

A Estação de Socorros a Náufragos da Fuzeta foi construída em pleno Estado Novo, na segunda metade do século XX. Em 1996, as chaves foram entregues pelo Instituto de Socorros a Náufragos à direção-Geral do Património do Estado, tendo estado fechado desde então.

A singularidade da sua implementação no interior da ria Formosa e o desenho de vanguarda modernista, a par da estima que a população da Fuseta e de todo o concelho votam ao edifício mais marcante da paisagem da vila, fazem com que a autarquia tenha posto mãos à obra de reabilitação do salva-vidas, e dar-lhe vida nova enquanto ponto de encontro de cultura, património, etnografia e memória.

 

 



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