Médica naval farense Filipa Albergaria regressa a casa para celebrar Dia da Marinha

Filipa Albergaria cresceu em Faro, para onde foi viver quando tinha 1 ano

Filipa Soares Albergaria, médica que recentemente assumiu o cargo de diretora do Centro de Medicina Naval (CMN), vai regressar a Faro, cidade onde cresceu e estudou, para participar nas celebrações do Dia da Marinha, que decorrem até domingo na capital algarvia.

​​«Nascida em Luanda em 1975, foi no dia preciso em que completou 1 ano de vida que Filipa se mudou para Faro com os pais e lá passou grande parte da sua vida, frequentou a ‘Vila Pinto’, o Colégio do Alto, localizado num dos antigos palácios farenses», segundo a Marinha.

«Terminou o ensino secundário no liceu João de Deus, onde despontou com 16 anos o sonho de servir a Marinha Portuguesa. Rumou a Lisboa em 1993 para estudar Medicina, ainda com a carreira militar à vista, e alcançou a sua ambição de adolescência em 2001, ano em que ingressou na Marinha», acrescentou a mesma entidade.

Ao longo de mais de vinte anos de carreira, a capitão-de-mar-e-guerra Filipa Albergaria já desempenhou diversos cargos no mar e em terra e, atualmente, dirige o Centro de Medicina Naval.

«A possibilidade de integrar missões humanitárias foi exatamente o que me trouxe para a vida militar por tudo o que elas me trazem: experiência clínica, amizade transcultural, camaradagem verdadeira e duradoura…e paz», segundo Filipa Albergaria.

Mesmo após a sua entrada, a ligação da atual diretora do CMN com a região algarvia perdura. Na zona de Ferragudo, onde passou as suas férias de infância, colabora com uma recém-criada comunidade Jesuíta e, em 2007, completou o seu 5º ano de especialidade em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital de Faro.

A oficial da Marinha afirma que gostaria de regressar a Faro e retribuir o que a cidade lhe deu. Refere que gostava de implementar várias iniciativas nomeadamente um núcleo de Cadetes do Mar «que podem despertar nos jovens algarvios o amor pelo mar e dar-lhes a conhecer um pouco do que é o ‘espírito de câmara’ dos navios».

 

 



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