Já são conhecidos os vencedores do Prémio de Jornalismo “Fernando de Sousa”

Sul Informação foi um dos finalistas

Os vencedores da 5ª edição do Prémio de Jornalismo “Fernando de Sousa”, promovido pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, acabaram de ser anunciados esta segunda-feira, 9 de Maio, numa sessão, em Évora. 

O Sul Informação foi um dos finalistas na categoria “Regional”, com a reportagem “A agricultura é «um setor sexy para trabalhar e investir no Algarve»”, da autoria de Hugo Rodrigues.

Nesta categoria, a vencedora foi a peça “Este mar que a UE nos deu”, de Afonso Ré Lau e Maria José Santana, publicada na Aveiro Mag.

A reportagem traça um balanço do que foi o último fundo europeu dos assuntos marítimos e pesca, falando com investigadores, empresários, autarcas e dirigentes associativos.

Já a reportagem “Filhos de um deus menor encontram futuro na formação profissional”, de Paulo Leitão (Centro TV), ganhou uma menção honrosa.

Na categoria “Nacional” venceu a reportagem “O que ficará dos fundos europeus”, da autoria de Anabela Almeida e transmitida na RTP1.

O trabalho “Cinco dias de viagem no mais europeu dos comboios”, de Ruben Martins, Carlos Cipriano e Diogo Ferreira Nunes (Público), ganhou uma menção honrosa.

Por fim, na categoria “Estudante”, venceram Maria Nunes, Bianca Gregório, Inês Sousa e Talismã Xavier, alunas de Comunicação e Jornalismo, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa), com o trabalho “O combate europeu ao frio que nos desune”. 

A menção honrosa foi entregue a “Um bar chamado Europa”, de Diana Gomes e Adriano Alves, estudantes de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS).

Elisa Ferreira, comissária europeia para a Coesão e Reformas, Sofia Moreira de Sousa, Representante da Comissão Europeia em Portugal, e Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, foram quem anunciou os resultados da avaliação do júri.

 

Todos os vencedores e sinopses:

Categoria «Estudante»:

«O combate europeu ao frio que nos desune»

Autoria: Maria Nunes, Bianca Gregório, Inês Sousa e Talismã Xavier / Website da entidade de ensino e P3

Estudantes de Comunicação e Jornalismo, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa

Professora responsável: Carla Rodrigues Cardoso

Sinopse: Reportagem multimédia que visa retratar diferentes realidades da União Europeia relativamente ao conforto nas habitações e a sua eficiência energética. Mostra como vivem seis famílias, três em zonas rurais e três em áreas urbanas, de três Estados-Membros da UE. Selecionámos Portugal (um dos piores países no índice de conforto energético), Espanha (representa a média europeia) e Suécia (tem dos índices mais elevados de conforto energético) e incluem-se ainda entrevistas com uma variedade de especialistas e de decisores políticos, a nível português e europeu.

Categoria «Regional»:

«Este mar que a UE nos deu»

Autoria: Afonso Ré Lau e Maria José Santana / Aveiro Mag

Sinopse: Numa altura em que os holofotes começam a virar-se para o novo fundo europeu dos assuntos marítimos e da pesca, é tempo de fazer balanços ao anterior fundo e aos investimentos que ele ajudou a concretizar. A Aveiro Mag foi ao encontro de investigadores, empresários, dirigentes associativos e autarcas da região, de forma a dar a conhecer alguns dos projetos financiados e esclarecendo os leitores quanto às oportunidades que a União Europeia tem trazido à economia do mar na região.

Categoria «Nacional»:

«O Que Ficará dos Fundos Europeus»

Autoria: Anabela Almeida / RTP1

Sinopse: Desde que aderiu à então CEE, em 1986, Portugal recebeu mais de 120 mil milhões de euros em fundos comunitários. Ao longo de 35 anos, estas verbas foram decisivas para a modernização e desenvolvimento do país e para a melhoria das condições de vida dos portugueses. De Norte a Sul, do continente às ilhas, trazemos exemplos de como eles contribuem para um Portugal inovador. Mas vamos também ao encontro de casos menos positivos, das lições que ficaram e de como elas são essenciais para o futuro. Até ao final desta década vamos receber praticamente metade das verbas que chegaram ao longo de 35 anos. Saberemos aplicá-las?

Menções honrosas da quinta edição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa»

Categoria «Estudante»:

«Um bar chamado Europa»

Autoria: Diana Gomes e Adriana Alves / REC

Estudantes de Jornalismo, Escola Superior de Comunicação Social – Instituto Politécnico de Lisboa

Professora responsável: Teresa Abecasis

Sinopse: Nascido nos anos 70, numa altura em que Portugal dava os primeiros passos na democracia e abria os olhos para o mundo, o Bar Europa, em tempos um espaço de marinheiros e prostitutas, é hoje o ponto de encontro de um público heterogéneo e multicultural. Para Vítor, Pedro, Mia, Afonso e Tassos, o Bar Europa é um espaço de união. Será que olham para a União Europeia da mesma forma?

Categoria «Regional»:

«Filhos de um deus menor encontram futuro na formação profissional»

Autoria: Paulo Leitão / Centro TV

Sinopse: A associação ARCIAL trabalha com jovens e adultos com problemas de deficiência desde 1980 e tem apostado na criação de cursos profissionais para os habilitar com ferramentas para enfrentar o mundo do trabalho. A ARCIAL intervém ativamente na comunidade, permitindo a reabilitação do indivíduo através da integração social, ocupacional, formativa e profissional, promovendo a cidadania e o bem-estar. Fomos conhecer a realidade destes cursos e depois a integração dos formandos na realidade do dia a dia profissional.

Categoria «Nacional»:

«Cinco dias de viagem no mais europeu dos comboios»

Autoria: Ruben Martins, Carlos Cipriano e Diogo Ferreira Nunes / Público

Sinopse: Um comboio (que na realidade são três) ligou a Europa sobre carris no Ano Europeu do Transporte Ferroviário. Neste trabalho, contamos o dia a dia de uma viagem, através do relato a bordo do Connecting Europe Express, num trabalho que inclui também podcasts gravados no comboio e fotografias de cada um dos maquinistas desta operação. Este foi um projeto da Direção-Geral da Mobilidade e dos Transportes da Comissão Europeia que mostrou o potencial da ferrovia, mas também as suas falhas numa Europa que se quer sem fronteiras ou barreiras internas.

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