Gouveia e Melo diz que militares estão «disponíveis» para nova task force se necessário

O almirante passou uma «mensagem de tranquilidade», em relação à subida de casos

O almirante Gouveia e Melo disse esta quinta-feira, 19 de Maio, em Faro, que, se for preciso voltar a criar uma task force para combater a pandemia, Portugal pode «contar com os militares». 

A bordo do NRP Hydra, após a devolução ao mar de uma tartaruga reabilitada pelo Zoomarine, o atual chefe de Estado-Maior da Armada explicou que, «fossem outra vez chamadas a desempenhar um papel», as Forças Armadas corresponderiam.

«Nós estamos cá para proteger a população portuguesa. Nós não nos poderíamos recusar e faríamos com todo o gosto o papel anterior», acrescentou.

Ainda assim, Henrique Gouveia e Melo, que liderou a task force da vacinação, considerou que, «depois de todo o processo, já há conhecimento suficiente e estruturas, que entretanto foram criadas no Ministério da Saúde, para o Ministério da Saúde fazer esse trabalho de forma capaz e eficiente».

 

 

Questionado sobre a atual situação da pandemia em Portugal, Gouveia e Melo considerou que se está a entrar numa «zona, em que passamos da pandemia para uma endemia»: ou seja, uma «doença a longo prazo».

«Vamos ter de certeza, ao longo do tempo, flutuações para cima e para baixo. De facto, estamos muito vacinados e muito protegidos com isso, agora esta doença veio para ficar, como a gripe e outras, e vamos ter de viver com ela», disse.

O almirante passou, contudo, uma «mensagem de tranquilidade».

«É claro que todas as mortes são trágicas e todos estes problemas de flutuação dos nossos serviços de saúde, mas é a realidade e temos de viver com ela – vai ser uma realidade daqui para o futuro», concluiu.

 



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