Estão abertas as candidaturas ao Programa de Apoio à Ação Cultural

Candidaturas decorrem até 20 de Junho

As candidaturas ao Programa de Apoio à Ação Cultural (PAACA 2022) abriram esta sexta-feira, 13 de Maio, e podem ser feitas até 20 de Junho.

As candidaturas decorrem no âmbito das atribuições da Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg), que pretende apoiar iniciativas culturais locais ou regionais, de caráter não profissional. 

Este ano, o programa de apoio tem como novidade a inclusão do DiVaM (Divulgação e Dinamização dos Monumentos), novas regras, e o «objetivo de contribuir para a crescente correção das assimetrias no acesso à fruição cultural das populações do Algarve, ao mesmo tempo que promove a crescente qualificação e capacitação dos agentes culturais no território», frisa a DRCAlg em comunicado. 

Ao PAACA podem assim candidatar-se todos os agentes culturais sediados no Algarve, entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional e que, em 2022, não beneficiem dos apoios sustentados da tutela da Cultura.

Este ano, estão contempladas três áreas, independentemente do domínio ou expressão cultural e/ou artística, designadamente: Criação/Produção, Programação/Difusão, e DIVAM – Dinamização e Valorização dos Monumentos.

Cada agente cultural pode candidatar três projetos, um por cada área de atividade, sendo que os projetos e iniciativas devem, segundo a DRCAlg, «manifestar, preferencialmente, uma relação direta ou indireta com os contributos da cultura para os “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável previstos na Agenda 2030” e/ou com pelo menos uma das efemérides» elencadas pela entidade.

Nas candidaturas, os agentes culturais devem ter em conta outros critérios prioritários, tais como: o combate à exclusão social e à desertificação do interior do Algarve; o reforço do papel das artes e cultura na sensibilização para questões como o respeito pelos direitos humanos, a igualdade e não discriminação, a integração das comunidades ciganas e outras minorias; a promoção da participação dos jovens, os desafios colocados pelas migrações e integração sócio-territorial; a educação para a cultura e para as artes e promoção de hábitos culturais junto dos jovens; a valorização do património material e imaterial do Algarve e preservação das tradições, memórias e identidade, incluindo a revitalização de núcleos e centros históricos, ou de espaços despovoados do interior da região. São também critérios preferenciais a criação de parcerias e redes de colaboração, numa lógica de produção artística e cultural em rede, com diversos atores e organismos, como autarquias, escolas, fundações e outros agentes associativos e/ou do setor privado, que podem ou não ser do setor cultural.

A Direção Regional de Cultura explica ainda que na área da Criação/Produção são elegíveis espetáculos, projetos de residências artísticas, ou períodos de criação, no âmbito das artes performativas, das artes visuais/plásticas/digitais, cinema, multimédia e suportes digitais, e que podem, ou não, incluir a apresentação ao público. «As residências artísticas, ou períodos de criação, devem integrar artistas algarvios ou residentes no Algarve», frisa.

Na Programação/Difusão enquadram-se festivais, ciclos, itinerâncias e/ou concursos nos vários domínios das artes performativas (dança, música, teatro, circo contemporâneo e cruzamentos disciplinares), mostras de cinema, multimédia ou arte digital e itinerâncias e exposições de artes plásticas e /ou visuais.

As regras, formulários e restante documentação de apoio às candidaturas, que podem ser feitas até 20 de Junho, estão disponíveis  aqui.



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