É oficial: o “365Algarve” morreu, mas terá um «sucedâneo»

Revelou ao Sul Informação a secretária de Estado do Turismo

Foto: Nuno Costa | Sul Informação

O “365Algarve” acabou mesmo de vez, mas vai ter «um sucedâneo» com «uma proposta muito mais ambiciosa»,  anunciou ao Sul Informação Rita Marques, secretária de Estado de Turismo.

A governante esteve na segunda e na terça-feira na região para visitar quatro concelhos algarvios, conhecer projetos inovadores e falar com empresários. À margem da passagem que fez pelo Verdelago, um empreendimento de luxo que está a ser construído na Praia Verde, em Castro Marim, Rita Marques revelou que o “365Algarve” não vai continuar, mas que será substituído por outra linha de apoio a eventos.

«Temos uma proposta muito mais ambiciosa. No quadro do plano “Reativar Turismo”, que é um plano de 6 mil milhões de euros, temos uma medida específica para o Algarve, com um orçamento de 200 milhões de euros, que se denominará “+Algarve”», explicou a secretária de Estado do Turismo.

Este programa «terá, entre outras, uma componente de atração e promoção de eventos internacionais, criando-se aqui um sucedâneo do “365Algarve”».

Quais serão os eventos apoiados e quais as verbas exatas que terão ao seu dispor só se poderá saber ao certo quando o programa for finalizado.

«Estamos agora a trabalhar nos detalhes, oportunamente serão divulgados», concluiu Rita Marques.

Isto significa que o “365Algarve”, um programa de animação cultural e turística pensado para a época baixa que começou em Outubro de 2016 e teve um total de quatro temporadas, cada qual com uma dotação orçamental de 1,5 milhões de euros, vai mesmo desaparecer, enquanto tal, depois de ter deixado uma forte marca na região.

Basta referir que foi no seu âmbito que nasceram eventos como o Festival do Contrabando de Alcoutim, o Jazz nas Adegas de Silves ou o Lavrar o Mar, em Aljezur e Monchique, entre outros.

A indefinição em torno da sua continuidade foi muito criticada pelos agentes do setor cultural, mas também do setor turístico, que lançou uma petição a pedir a reedição do programa.

 

 

 



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