8º aniversário do Clube dos Veículos Clássicos do Barlavento foi uma festa

O 8º aniversário ficou marcado por música ao vivo, centenas de pessoas e cerca de 250 carros

 

Um Ford Mustang de 1967, o Cadillac Coupe Deville, de 1957, ou um Volkswagen Streetmachine, de 1971. Estas foram algumas das bombas antigas que marcaram presença, a 1 de Maio, no 8º aniversário do Clube dos Veículos Clássicos do Barlavento, em Armação de Pêra.

Todos os primeiros domingos de cada mês realiza-se, em Armação de Pêra, o Encontro Mensal dos Veículos Clássicos e, em Maio, não foi exceção. Desta vez, foi especial, uma vez que se assinalou o 8º aniversário do clube que promove o evento.

A iniciativa contou com 250 automóveis estacionados ao longo de toda a zona desde o antigo minigolfe. Para animar a festa, houve música com Madalena Roque e Steve&Heather. Também não faltaram comes e bebes e o tradicional bolo de aniversário.

 

 

O evento contou com a presença de carros como: Rolls Royce, Excalibur, de 1982, Ford Mustang, de 1967, Morris Ten, Renault 11 Turbo, Nissan Bluebird, Escort Xr3i, Westfield, Ford Capri, de 1972, Ford Mustang, de 1966, Volkswagen Streetmachine, de 1971, Ford Escort, Alfa Romeo Pininfarina, de 1998, Morris Mini 1000, e o regresso da “estrela” da edição anterior: o Cadillac Coupe Deville de 1957.

Centenas de pessoas foram espreitar as máquinas ou participar na festa.

«Comecei a vir desde o primeiro encontro, há oito anos, com a minha família. Desde então, tenho vindo a todas as edições com o meu tio, um apaixonado por clássicos. Eu segui essa paixão. Gosto muito deste evento, pois aproxima as pessoas da terra e atrai outras de fora, facto importante para Armação de Pêra, para criar dinamismo cultural na vila nos meses fora do Verão», disse Gonçalo Sofrino, visitante do evento.

«O Fiat Coupé 175 já o tenho há quase sete anos. Era um carro que queria ter desde pequeno e consegui comprá-lo. É um carro de 1998, raro, pois só foram feitas cerca de 72 mil unidades deste modelo. O Fiat Panda, de 1990, há 5 anos que andava a tentar o comprar, e agora consegui », explica Miguel Silva, participante do evento.

Vítor Simões, mais conhecido por TóZé, também contou a história do seu carro: «Este Ford é de 1929, sendo um carro que, no início, a Vila Vita comprou. Eu andava na escola e vi o carro na garagem do Chalé. Comecei a querer o carro, mas não mo queriam vender.  O dono pediu 500 contos pelo Ford. Foi difícil, mas comprei, e levei uns 10 anos a restaurá-lo»

Vítor Simões conta também como começou a participar no evento. «Quem começou este evento fui eu, o Sérgio e o Rogério. A iniciativa começou porque eu tinha à volta de 30 carros antigos, inclusive um Porsche. Tenho vários carros e começámos na minha pastelaria a combinar o evento. Fizemos o primeiro encontro há oito anos com os meus carros e mais um do vizinho, que eu fui buscar. Desde aí, foi sempre aumentando o número de veículos», acrescentou.

 

Vítor Simões, mais conhecido por TóZé, com o seu Ford de 1929

 

Zé Carlos conta ao Sul Informação que conseguiu o seu clássico Renault Turbo 5p,modelo 11, de 1987, através um vendedor de Braga, há nove anos. Atualmente é sócio do clube de carros clássicos há pelo menos cinco anos.

Por outro lado, a “estrela” Cadillac de 1957 também tem uma história e cheia de peripécias à boa maneira de um filme. O dono deste veículo, inglês, conta que o carro teria sido roubado pelos irmãos Kray, gangster britânicos, que ficaram conhecidos pelos seus assaltos à mão armada e assassinatos, em Londres, e que acabaram por ser presos em 1968. O atual dono conseguiu comprá-lo à namorada de um desses irmãos, por volta dos anos 2000.

 

 

Fotos: Cátia Rodrigues | Sul Informação

 

 

 



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