Tratores de alagem de barcos vão ter nova “casa” em Armação de Pêra

O abrigo será construído com plástico reciclado

Os tratores para alar os barcos, que puxam as embarcações do mar, vão passar a estar mais protegidos com um abrigo que já começou a ser construído na praia de Armação de Pêra. As obras devem acabar no final de Maio.

A obra, cujo contrato foi assinado a 8 de Fevereiro, tem suscitado curiosidade na vila.

O pedido para construção deste abrigo veio no seguimento da compra de um novo trator, no ano passado, por parte da Câmara de Silves, e que se vem juntar a outro equipamento idêntico que já é propriedade da Associação de Pescadores.

Esta entidade entendeu que faltava um abrigo para que o novo trator, mais moderno e com muita eletrónica, não tivesse o mesmo fim que muitos já tiveram: a avaria.

Escolhida a empresa, tiradas as medidas e feito o programa de construção, deu-se início às obras, esperadas há muito tempo pela comunidade armacenense.

Enquanto a empreitada decorre, o novo trator, que foi comprado com a ajuda de fundos europeus, está estacionado em Silves, no parque exterior das instalações do antigo Lidl.

A conclusão dos trabalhos estava prevista para o final deste mês de Abril, mas houve um contratempo.

«A obra era para estar concluída este mês. Não está acabada, porque houve um problema na fábrica com a máquina de corte, para cortar o material que vai cobrir a estrutura. Depois da finalização do abrigo, o trator, que já foi dado à Associação de Pescadores, volta para Armação de Pêra», explica ao Sul Informação Manuel João, presidente da direção da Associação de Pescadores.

O abrigo, que custa cerca de 20 mil euros, está a ser construído com plástico reciclado que se assemelha à madeira.

«Sentimo-nos satisfeitos com a obra, porque pedimos e vamos receber um equipamento caro que deve ser tratado e cuidado», acrescenta Manuel João.

Para Ricardo Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, esta também é uma empreitada importante, apesar de alguns armacenenses não concordarem com a localização.

«Há quem ache que não deveria ser ali, mas o importante é que o abrigo lá esteja e que o trator entre ao serviço da comunidade», concluiu, ao nosso jornal.

 

 



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