Lavrar o Mira e a Lagoa celebra Abril com espetáculos em Odemira e Santiago do Cacém

Conheça as duas iniciativas

Foto: João Mariano

São dois espetáculos para celebrar «Abril e a liberdade». “Não”, que fala sobre a complexidade do que é ser-se normal, e “Les Voyages”, com muita acrobacia à mistura, são as propostas do “Lavrar o Mira e a Lagoa”, um programa que «começa a criar raízes» em Odemira e Santiago do Cacém. 

Comecemos pelo “Não”.

Este é um espetáculo que já fez parte da programação do “Lavrar o Mar”, em Monchique e Aljezur, o programa irmão deste novo “Lavrar o Mira e a Lagoa”.

O que é ser normal? O que são pessoas de bem? O que é a liberdade? O que é o mal? As perguntas podem parecer básicas, mas as respostas estão longe de ser fáceis e são o mote para um espetáculo que conta com textos de Afonso Cruz.

«Neste momento, o tema assume uma força ainda maior porque estamos no mês de Abril, o mês da liberdade», explica Giacomo Scalisi, ao Sul Informação.

O programador cultural diz que este é um espetáculo para todas as famílias, com sessões esta sexta-feira e sábado, 15 e 16 de Abril, a partir das 21h00, no Cineteatro Camacho Costa.

«É importante falar com os jovens sobre a paz, sobre a liberdade, sobre uma pessoa quer ser na sociedade, sem imposições, como é que se escolhe ter o nosso próprio caminho, respeitando o do outros», enquadra Giacomo Scalisi.

O outro espetáculo do “Lavrar o Mira e a Lagoa” deste mês é o “Les Voyages” que terá uma sessão no sábado, dia 16, a partir das 16h30, no Parque Verde da Quinta do Chafariz (Santiago do Cacém) e outro no dia 25, às 18h00, no Anfiteatro do Cerro do Peguinho (Odemira).

A companhia francesa Cie Xy andará pelas ruas de Santiago do Cacém e Odemira, num espetáculo «itinerante», com 20 artistas de circo, que é um «desafio permanente às leis da gravidade».

«É um espetáculo que reinventa o espaço a partir dos corpos e da gravidade. Ao mesmo tempo,  dá-nos uma ideia de liberdade, de experimentar novas sensações», explica Giacomo.

A entrada é livre.

Depois de um arranque condicionado pela pandemia, o “Lavrar o Mira e Lagoa” já começa a deixar a sua marca nos territórios de Odemira e Santiago do Cacém.

«As pessoas começam a reconhecer a nossa programação, o que é muito bom», conclui Giacomo Scalisi.

 



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