O Orçamento de Estado para 2022 «continua a desprezar o Algarve» e tornará o povo português «mais pobre, sobretudo os algarvios», acusa o Bloco de Esquerda (BE) do Algarve.
Os bloquistas vieram a público apontar o dedo ao documento, por, entre outras razões, não prever «obras estruturantes» para a região.
«Não há investimento público, obras estruturantes há muito anunciadas continuam a não passar do papel, como o tão almejado Hospital Central, os investimentos nos Hospitais de Faro e de Portimão, a requalificação da EN 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, a modernização do transporte ferroviário, a construção de um plano de gestão e eficiência hídrica, a requalificação de portos e lotas e o desassoreamento de barras e canais», dizem.
Por outro lado, o orçamento «continua a não dar resposta e agrava ainda mais a vida das pessoas», uma vez que «os trabalhadores vão ter um corte real nos salários e pensões, tanto no setor público como no privado», numa altura em que a inflação vai «disparar para mais de 4%» e «os preços e os impostos vão subir».
O BE também diz que «a reestruturação empresarial vai levar ao despedimento de milhares de trabalhadores» e que «a degradação dos serviços públicos vai ser uma realidade».
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