Barragens do Sotavento foram as que beneficiaram mais com chuvas de Março

Conheça os dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH)

As chuvas de Março deram para aumentar o nível das barragens do Sotavento algarvio, mas, no Barlavento, o crescimento é quase inexistente. Em Odelouca, por exemplo, a disponibilidade hídrica até diminuiu. 

Segundo os dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), é na Barragem de Beliche (Castro Marim) que se nota um maior aumento.

No final de Fevereiro, esta albufeira tinha 42,7% do armazenamento, número que subiu para 51,2% no final de Março.

Ali ao lado, em Odeleite , o aumento também é significativo: a barragem tem agora 58,8%  da capacidade, quando, em Fevereiro, tinha 50,6%.

Só que em Odelouca, que até é a maior barragem do Algarve, os números são mais preocupantes.

Em Fevereiro, a albufeira estava com 48,9% da sua capacidade; em Março, a disponibilidade era de 48,1%.

Já a barragem do Funcho, no concelho de Silves, teve um ligeiro aumento, de 66,5% em Fevereiro para 67,8% no final de Março.

A Bravura, em Lagos, tem uma situação parecida: o aumento foi muito ténue, de 14,5% (Fevereiro) para 14,9% (Março).

Por fim, a barragem do Arade está exatamente com a mesma disponibilidade hídrica que tinha em Fevereiro: 45,1%.

Apesar de ainda não ser conhecido o Resumo Climatológico de Março do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), José Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), anunciou, na passada terça-feira, 29 de Março, após uma reunião do grupo de trabalho da Comissão Permanente da Seca, que Portugal deixou de ter zonas em seca extrema depois das chuvas de Março.

Há 82% do território português em seca moderada e 16% em seca severa.

Segundo Pimenta Machado, citado pelo Público, a precipitação de Março teve «uma particularidade: choveu mais no Sul do que no Norte».

 



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