Turismo algarvio em Fevereiro teve números perto do pré-pandemia

Segundo a AHETA, «a taxa de ocupação aproximou-se do valor médio para este mês»

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

A taxa de ocupação global média, por quarto, foi de 40,2% em Fevereiro deste ano, no Algarve, apenas menos 6,4 % do que foi registado no período homólogo de 2020, o último mês antes do início da pandemia. 

Os números foram revelados esta segunda-feira, 21 de Março, pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Em Fevereiro de 2019, a taxa de ocupação tinha sido de 43,3%.

Segundo a AHETA, «a taxa de ocupação aproximou-se do valor médio para este mês. A subida foi 770% relativamente a Fevereiro de 2021, mês em que Portugal estava em confinamento.

 

 

Face ao mês homólogo de 2019, as maiores subidas foram registadas nas zonas de Lagos / Sagres (+54,1%) e Tavira (+35,1%). As principais quebras ocorreram em Monte Gordo/VRSA (-39,5%), Carvoeiro/Armação de Pêra (-28,0%) e Albufeira (-26,5%).

A zona de Faro / Olhão foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada (57,7%), enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo / VRSA, com 31,3%.

Por categorias, as principais descidas verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de 4 estrelas (-25,0%) e nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 3 estrelas (-5,9%). Os hotéis e aparthotéis de 3 e 2 estrelas registaram uma subida de 25,5% e os de 5 estrelas de 14,3%.

Os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4* foram os que registaram a taxa de ocupação mais alta (26,9%). A ocupação mais baixa ocorreu nos hotéis e aparthotéis de 4* (21,0%).

Face a 2019, alguns mercados registaram subidas, nomeadamente o nacional (+20,8%) o espanhol (+29,2%) e o francês (+19,2%). As maiores descidas foram as do Reino Unido (-18,7%) e Alemanha (-36,8%).

 

 

Nos primeiros dois meses deste ano, o Reino Unido é o mercado com a maior descida acumulada (-71,3%) seguido pela Alemanha (-73,3%) e Países Baixos (-59,2%).

Ainda assim, em Fevereiro, a maior fatia das dormidas coube aos turistas britânicos com 25,8%, seguidos pelos portugueses (19,7%), holandeses (14,3%) e alemães (8,7%).

Relativamente ao número de hóspedes os portugueses lideraram com 32,5%, seguidos pelos britânicos (19,5%), espanhóis (12,2%) e franceses (6,7%).

Durante o mês, a estadia média por pessoa situou-se nas 3,8 noites, menos 0,5 que no período homólogo de 2019. Os holandeses, com 8,9 noites, registaram as estadias mais prolongadas, seguidos dos canadianos (8,3), noruegueses (8,1) e suecos, com 6,4 noites.

 

 

A estadia média dos turistas portugueses foi de 2,3 noites, mais 0,1 que o verificado em 2019.

Ainda em Fevereiro, o peso das reservas através de operadores turísticos tradicionais foi de 30,0%, acima do valor das reservas através de OTAs (29,7%). As reservas realizadas diretamente nas unidades de alojamento ou nos respetivos sites totalizaram (39,4%).

Durante o mês de Fevereiro, os turistas nacionais representaram o maior número de hóspedes em quase todas as zonas com exceção de Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago e Monte Gordo / VRSA, onde a liderança coube aos britânicos e espanhóis, respetivamente.

Relativamente ao número de dormidas, os holandeses foram o principal mercado nas zonas de Monte Gordo / VRSA e Albufeira e os britânicos no município de Loulé e nas zonas compreendidas entre Portimão e Sagres. Nas restantes zonas o maior número de dormidas foi de turistas nacionais.

Os britânicos representaram o maior número de hóspedes e de dormidas nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas e o maior número de dormidas nos hotéis e aparthotéis de 5 estrelas.

Nas restantes categorias, o mercado nacional foi o mais importante.

 



 

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