Silves celebra Dia do Mundial do Teatro com peças para vários públicos

Dia 27 de Março é o Dia Mundial do Teatro

Espetáculos do Ao Luar Teatro e do Teatro Análise de Loulé vão ser apresentados no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, nos dias 26 e 27 de Março, como forma de celebrar o Dia Mundial do Teatro.

A 26 de Março, às 21h00, sobe ao palco a peça “Sexta – feira 13” do Ar Luar Teatro, uma «comédia de sucesso que já foi representada em teatros de todo mundo», segundo a Câmara de Silves.

A 27 de Março, o Teatro de Análise de Loulé apresenta duas peças no Teatro Mascarenhas Gregório.

Às 15h00, será apresentada a peça “O Rei e a Sereia”, uma produção a pensar nos mais novos. Às 21h00 será a vez da produção “Aqueles Tristes Dias”, destinada ao público em geral.

 

Sinopse “Sexta – feira 13”

Pedro e Cristina convidam um casal amigo para jantar. Mas a mulher chega sozinha, desfeita. Acaba de saber que o avião onde vinha o seu marido se despenhou no mar. Acompanhando as notícias com a potencial viúva para saber se o seu marido faz ou não parte dos sobreviventes, o casal recebe a notícia de que foi o grande e único vencedor do jackpot do Euro milhões de sexta-feira 13. Mas têm de esconder a sua euforia. É de prever um sem número de reviravoltas durante este tão movimentado serão…

Esta comédia de sucesso já foi representada em teatros de todo mundo: Paris, Avignon, Madrid, New-York, Los Angeles, Miami…

 

Sinopse “O Rei e a Sereia”

Num Reino muito distante como outros já retratados em muitas peças ao longo dos tempos, vivia um Rei a quem o habituaram a pensar que como homem poderoso que era, tinha ainda a vantagem de ser dono da Terra e dos Mares, coisa que ninguém jamais ouvira falar. O tal Rei que vivia numa tristeza profunda, pois jamais encontrara a companheira ideal para com ele governar tão grande Reino, descobriu uma certa manhã à beira mar, um ser bem estranho, nada mais nada menos do que uma Sereia, por quem se apaixonou de imediato. Na mesma manhã também uma estrela-do-mar foi trazida pela maré até junto do palácio real onde conheceu tão ilustre personagem real tentando ajudar a solucionar tão intrigado problema amoroso. Chamada a Conselheira do Reino e um Adivinho de saberes inconfessáveis, os mesmos tentaram igualmente trazer à luz do dia a solução para a concretização do amor deste Rei por uma Sereia do fundo dos Oceanos. Mas dentro desta história caberá ainda o Pirata da Perna de Pau e um pássaro de asas cortadas que habita há centenas de anos numa gaiola, longe da liberdade com que sempre sonhou.

 

Sinopse “Aqueles Tristes Dias”

Esta peça retrata o nosso Portugal em finais da década de quarenta. Mais precisamente na aldeia do Sol Postinho. Aleixo ainda deambulava pelas feiras declamando aqui e ali as suas quadras que eram sempre muito admiradas por onde quer que passasse. Na aldeia do Sol Postinho residia uma família cujos problemas de vida eram semelhantes a tantos portugueses espalhados do Algarve ao Minho. Assim, Rosa Maria, uma das personagens desta história passada em muitos dias tristes dessa época, pretende obter o diploma da 4ª classe para poder ajudar a sua pobre mãe que nunca deixa de frisar que é analfabeta porque teve de cuidar de três irmãos, em virtude dos pais trabalharem de sol a sol para ganhar uns míseros escudos com que alimentavam a família. Rosa Maria consegue obter o diploma da 4ª classe o que a leva até Lisboa como serviçal de uma família abastada. Mas ali, estava destinada a que os seus dias passassem a ser ainda mais amargos. Durante o desenrolar da história, a prostituição obrigada, a guerra colonial, a prisão do Tarrafal, a censura e um sem número de situações que levaram milhões de portugueses a deixar a sua pátria a troco de sacrifícios inimagináveis, levam a que cada um de nós lhe venha à memória algo escutado muitas vezes a vários familiares que passaram por Aqueles…tristes dias. Mas quem sabe… se à aldeia do Sol Postinho outros poentes e amanheceres não virão a ser de alegria…

 

 



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