Castro Marim leva água canalizada a Pisa Barro

Obra vai custar mais de 1 milhão de euros

Castro Marim continua com o abastecimento de água

A Câmara de Castro Marim vai avançar com o abastecimento de água a Pisa Barro de Cima, Pisa Barro de Baixo e Matos, três das 17 povoações da freguesia de Castro Marim ainda não servidas. O ato de consignação da obra foi assinado, esta segunda-feira, 28 de Março.

Segundo a autarquia, «esta intervenção permitirá o abastecimento de água, em quantidade e qualidade, pondo fim ao fornecimento instável, conseguido através de captações subterrâneas que alimentam redes próprias, particulares ou de fontanários».

Esta obra representa um investimento superior a um milhão de euros.

«A alimentação de água efetuar-se-á a partir da extensão da rede municipal de distribuição atualmente existente e em ampliação, com base em duas origens alternativas, o Reservatório de Monte Francisco e o Reservatório do Cabeço, integrados no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve, da responsabilidade da Águas do Algarve, S.A», explica o Município de Castro Marim.

Este projeto foi aprovado pelo programa PO SEUR, sendo apoiado por Portugal e União Europeia, cofinanciado a 82,04% pelo Fundo de Coesão.

«Estamos num território onde está instalado um sistema de retenção de água dos maiores do Algarve, Odeleite e Beliche, e que, ironicamente, tem um problema agravado de uma intervenção pública desarticulada que deixou dezenas de povoações na zona envolvente sem água nas torneiras, apenas com água à vista!», sublinha Filomena Sintra, vice-presidente da Câmara.

A autarca salienta também ainda a obra executada em 2020, que estendeu a rede a mais de 30 povoações das freguesias de Azinhal e Odeleite.

Segundo a Câmara de Castro Marim, «esta zona do concelho é quase litoral, tem uma maior dinâmica populacional e este é um fator determinante para a incrementar. Outros aglomerados populacionais dependem ainda da construção de um ponto de entrega de água, por parte das Águas do Algarve, designadamente o ponto de entrega de Cerro do Enho, sem o qual não poderá existir pressão e caudal suficientes».

O Município garante que «continuará com a política de extensão da rede de abastecimento de água potável aos aglomerados ainda não servidos, sendo que para isso depende da contratualização de fundos comunitários, cada vez mais escassos para este tipo de investimento».

 

 



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