Algarve Tech Hub Summit discutiu “Território e Turismo”

Apresentação «identificou os problemas da região e apontou exemplos do que tem sido feito noutras geografias»

«A paisagem não tem dono». As palavras são de José Manuel Simões, presidente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT), da Universidade de Lisboa, esta terça-feira, 29 de Março, no segundo dia da conferência internacional “Inova Algarve 2.0”, inserida na programação do Algarve Tech Hub Summit (ATHS)

Segundo a organização, a apresentação “Território e Turismo” «identificou os problemas da região e apontou exemplos do que tem sido feito noutras geografias».

«José Manuel Simões falou sobre a rapidez e a velocidade na produção de informação, nas mudanças tecnológicas, nas transformações urbano-turísticas e na criação de “não lugares”, as alterações climáticas e a subida do nível das águas e a pressão sobre as construções locais, sobre a necessidade de seletividade e integração dos recursos patrimoniais e o papel da criatividade artística na geração de novas motivações turísticas, tal como, a street art ou a arquitetura», acrescenta.

O responsável deu como exemplos «a Expo’98 em Lisboa, o Carnaval de Loulé ou o Festival de Chocolate em Óbidos» como eventos que alavancaram territórios ou o papel das certificações e o reconhecimento, «seja a Bandeira Azul, o selo Clean & Safe ou as distinções, como os World Travel Awards, que deram protagonismo a Portugal».

O presidente do IGOT apontou ainda as «complexidades burocráticas e a insuficiência do sistema, os incumprimentos legislativos e os compadrios», que adaptam as regras a cada situação e atrasam as decisões e deu exemplo de «agressões» ao longo da costa algarvia, nomeadamente, o caso de Sagres.

O investigador apontou caminhos: «seguir novas tendências, conceber novas experiências envolvendo as comunidades».

 



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