A queda de Sérgio Higuita (Bora-Hansgrohe) e Tobias Foss (Jumbo-Visma), a poucos metros da meta na Fóia, deu esta tarde a vitória na segunda etapa da Volta ao Algarve a David Gaudu (Groupama FDJ).
Nesta etapa rainha da Algarvia, os dois ciclistas, no sprint final, tocaram um no outro e acabaram por cair. O francês Gaudu aproveitou a confusão e cortou a linha de meta em 1º lugar, com o tempo de 04:50:51, com isso conseguindo arrebatar a camisola amarela.
Apesar de tudo, o colombiano Higuita e o norueguês Foss conseguiram levantar-se e terminar a etapa, mas bem longe dos primeiros, tendo sido 21º e 23º, respetivamente.
Nas posições seguintes da etapa, que partiu de Albufeira e terminou no ponto mais alto da Serra de Monchique, ficaram o italiano Samuele Battistella (Astana-Qazaqstan Team), em 2º, e o inglês Ethan Hayter (INEOS Grenadiers) em 3º, ambos a 1 segundo do vencedor.
O melhor português na tirada foi Ricardo Vilela (W52/FC Porto), que chegou na 12ª posição (+ 08 segundos que o vencedor), enquanto o melhor cilista de uma equipa algarvia foi Vicente de Mateos, da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, que terminou em 25º (+ 01:07).
Na geral, Gaudu lidera com 1 segundo de avanço sobre o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) e sobre o belga Remco Evenepoel (Quick-Step Alpha Vinyl).
Esta sexta-feira, dia 18, corre-se a terceira etapa, a mais longa da atual edição da Volta ao Algarve, com uma ligação de 211,4 quilómetros entre Almodôvar e Faro.
As emoções ficaram todas guardadas para os últimos mil metros da 2ª etapa. Depois de a INEOS Grenadiers ter selecionado o pelotão na subida da Picota, a ascensão à Fóia, em Monchique, fez-se a ritmo constante.
O belga, vencedor da Volta ao Algarve em 2020, continua em posse da Camisola Branca IPDJ, de melhor jovem.
O neerlandês Fabio Jakobsen (Quick-Step Alpha Vinyl Team) conserva a Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. A INEOS Grenadiers assumiu a primeira posição por equipas.
Atualizado às 19h52, acrescentando informação e fotografias
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