Livro “Milhões a voar” apresenta-se em Faro e promete «pôr a nu mentiras sobre a TAP»

Apresentação terá lugar no próximo dia 8 de Fevereiro, às 17h30, na Biblioteca Municipal de Faro

O livro “Milhões a voar: as mentiras que nos contaram sobre a TAP”, de Carlos Guimarães Pinto e André Pinção Lucas, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal de Faro, na próxima terça-feira, 8 de Fevereiro, às 17h30.

A apresentação estará a cargo de Raquel Ponte, ex-jornalista, gestora e promotora de iniciativas de cidadania, e de José Carlos Vilhena Mesquita, historiador, autor e professor na Universidade do Algarve.

Em “Milhões a voar: as mentiras que nos contaram sobre a TAP”, os autores «desconstroem, um por um, todos os argumentos que têm vindo a ser utilizados pelos demais responsáveis políticos para justificar a injeção de capital público na TAP», diz o Instituto +Liberdade, que promove a sessão.

«Este reforço significa um encargo de, no mínimo, cerca de 400 euros por português ou 800 euros por cada português trabalhador. A justificação que tem sido apresentada, para uma das maiores injeções de sempre do Estado numa empresa pública, foca-se, essencialmente, no caráter imprescindível da companhia aérea para a economia, para o emprego, para o turismo e até para a soberania nacional».

Neste livro, os autores questionam: «Mas será mesmo assim? Seria mesmo um desastre para o país não injetar dinheiro dos contribuintes na TAP? Ou será que o desastre é avançar com a recapitalização? O que aconteceu noutros países que deixaram cair a sua companhia aérea de bandeira quando estava em circunstâncias semelhantes às da TAP?»

Nesta obra, os autores «fazem as contas em detalhe» para demonstrar «se os argumentos utilizados pelos governantes correspondem com a realidade». «Sem grande surpresa», os autores descobrem que «toda a narrativa é desmentida pelos números e pelos factos».

«Há poucos assuntos na vida política portuguesa que tenham sido tratados com tanta opacidade como a injeção de dinheiro na TAP, o que é preocupante, porque nenhum país cresce a injetar dinheiro numa empresa falida», defende Carlos Guimarães Pinto, diretor do +Liberdade e co-autor do livro.

Carlos Guimarães Pinto é doutorado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e foi consultor de estratégia na área das Telecomunicações e Economia Digital. Trabalhou como consultor em mais de 20 países de quatro continentes e deu aulas de economia em várias universidades em Portugal e no estrangeiro.

É comentador residente no Porto Canal e colunista dos jornais Eco, Jornal de Notícias e Defesa de Espinho. Foi presidente do partido Iniciativa Liberal, entre 2018 e 2019.

André Pinção Lucas é cofundador e diretor de Informação e Análise do Instituto +Liberdade, sendo formado em Engenharia Informática pelo Instituto Superior Técnico (IST), com especialização nos ramos de Inteligência Artificial e Sistemas de Informação Empresariais.

Foi consultor estratégico na McKinsey & Company e liderou áreas de desenvolvimento comercial e análise de negócio na Sonae MC. Passou pela The Navigator Company, onde esteve envolvido em projetos transformacionais e já coliderou uma startup tecnológica. Tem publicado vários artigos de opinião, especialmente sobre economia e política.

Esta apresentação surge numa altura em que está patente, também em Faro, a exposição “Memória: Totalitarismo na Europa”, dedicada aos regimes totalitários da Europa, que pode ser visitada no Largo de Manuel Teixeira Gomes até ao dia 12 de Fevereiro.

 



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