Joaquim Vieira Rodrigues publica livro sobre a Revolução Liberal no Algarve

Obra indispensável para a historiografia do Algarve

O historiador Joaquim Vieira Rodrigues deu à estampa o seu mais recente livro «O Algarve no contexto das Revoluções Liberais dos Séculos XVIII-XIX (1789-1822)», obra que se insere nas comemorações dos 200 anos da Revolução Liberal.

Publicado pela Arandis Editora, a obra, com 290 páginas, dá a conhecer aos leitores o papel desempenhado pelos algarvios no período balizado pela Revolução Francesa (1789) e pelo fim do Vintismo (1822), começando por recuar às campanhas militares que tiveram intervenção de algarvios, nas questiúnculas diplomáticas em que estiveram inseridos Portugal, Grã-Bretanha, França e Espanha e os tratados por estes países rubricados.

Seguem-se os capítulos relacionados com as três invasões francesas, com especial destaque para a primeira (1807-1808), onde é revelado todo o rol de vexames cometidos pelo exército napoleónico, conduzindo ao levantamento popular contra aquele.

Finalmente, será dado a conhecer ao leitor o grau de adesão da província algarvia à Revolução de 1820, o processo eleitoral para a escolha de deputados às Cortes Constituintes, os seus deputados, o conteúdo das suas principais intervenções e o seu posicionamento político-ideológico.

Digna de nota é a ainda a apresentação e contextualização da estrutura económica do Algarve neste período.

Ainda sem data agendada para a apresentação pública, devido ao atual contexto pandémico, a obra já pode ser adquirida na loja online da Arandis Editora.

Joaquim Manuel Vieira Rodrigues é doutorado em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigador integrado – História, Território e Comunidades – CFE NOVA FCSH.

É autor de várias obras, artigos e comunicações publicadas ou apresentadas um pouco por todo o Algarve, com especial destaque para o período da História Contemporânea.

«O Algarve no contexto das Revoluções Liberais dos Séculos XVIII-XIX (1789-1822)» é «mais uma obra indispensável para a historiografia do Algarve, ao nível de um dos melhores investigadores de história contemporânea da atualidade», sublinha a editora.

 

 



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