Teletrabalho prolonga-se até dia 14, data em que bares e discotecas reabrem com teste

Quem tiver a dose de reforço há duas semanas, deixa de ter de fazer isolamento. A partir de dia 14, teletrabalho será apenas recomendado

Foto: Alexandros Michailidis/Shutterstock

O teletrabalho obrigatório vai prolongar-se até dia 14 de Janeiro, data em que também vão reabrir bares e discotecas, com obrigatoriedade de apresentação de teste negativo, acaba de anunciar o primeiro-ministro. 

As medidas foram reveladas por António Costa, após mais um Conselho de Ministros que durou toda a manhã, e que serviu de balanço da pandemia após o período de Natal e Ano Novo.

As novas regras, que surgem numa altura em que há mais casos, mas uma situação muito menos graves nos hospitais, entram em vigor na segunda-feira, dia 10.

Essa também será a data em que as escolas vão reabrir e com uma novidade, anunciada pelo primeiro-ministro: vai terminar o isolamento de turmas (sejam alunos vacinados ou não).

Ou seja, caso haja um caso positivo de Covid-19, apenas a pessoa infetada terá de cumprir isolamento.

 

 

A partir de dia 10 de Janeiro, para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e também ginásios vai ser obrigatório apresentar o certificado digital.

Já nas lojas, vai acabar a proibição de saldos, mas continuará em vigor a «limitação de uma pessoa por cada cinco metros quadrados».

Quem não tiver a dose de reforço há, pelo menos, 14 dias mantém a obrigatoriedade de fazer teste para o acesso a algumas atividades.

São elas: as visitas a lares, a pacientes internados, a grandes eventos e eventos sem lugares marcados, bem como a entrada em recintos desportivos (salvo decisão da Direção-Geral da Saúde).

Quanto às fronteiras, a apresentação de teste negativo para todos as pessoas que aterrem em Portugal vai-se manter obrigatória. As transportadoras que não cumprirem, serão multadas.

 

 

Uma das grandes novidades anunciadas pelo primeiro-ministro prende-se com o facto de as pessoas, vacinadas com dose de reforço há mais de 14 dias, deixarem de ter de fazer isolamento.

António Costa apelou à toma da dose de reforço da vacina contra a Covid-19, explicando que as novas medidas refletem uma ideia: «avançar, com cautela».

Para o primeiro-ministro, apesar de a pandemia «ainda não ter acabado», como demonstram os números recentes impulsionados pela variante Omicron, há hoje possibilidade de viver com «maior tranquilidade», em muito devido à elevada cobertura vacinal do nosso país.

 

 

 



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