Faro aprova apoio à UAlg para reforço das vagas do mestrado integrado em Medicina

Município farense vai contribuir com transferências anuais no valor de 63.418 euros

A Câmara Municipal de Faro aprovou a atribuição de um valor total de 317.090 euros à Universidade do Algarve (UAlg) para reforçar e aumentar até 96 as vagas do curso do mestrado integrado em Medicina, até ao ano de 2025.

Segundo a autarquia farense, a decisão foi aprovada em reunião de Câmara, do passado dia 5 de Janeiro, e decorre de um contrato-programa celebrado entre a UAlg, a Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve (AD-ABC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e o Ensino Superior, através da Direção-Geral do Ensino Superior, e os municípios associados da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL).

O contrato-programa “Alargar e modernizar o ensino da medicina e a investigação biomédica na Universidade do Algarve” prevê a «atribuição de seis milhões de euros à Universidade do Algarve, em cinco anos (de 2021 a 2025)», sendo também financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pela AMAL.

Para o efeito, o município farense vai contribuir com transferências anuais no valor de 63.418 euros.

A assinatura deste contrato-programa consubstancia assim «mais um investimento adicional da autarquia na promoção da qualidade aos cuidados de saúde prestados à população, bem como no reforço das ofertas educativas no âmbito do ensino superior».

«Além de reforçar a afirmação da Universidade do Algarve enquanto instituição de Ensino Superior de referência a nível nacional, esperamos que este aumento do número de vagas no curso de Medicina venha ajudar a contribuir para a resolução das conhecidas carências ao nível da saúde na região», refere o presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau, adiantando que «é fulcral formar mais e melhores profissionais de saúde e fixá-los na região».

«No entanto, e apesar desta ser uma iniciativa fundamental para a nossa região, à qual não podíamos virar a cara, não podemos também deixar de alertar para a falta de resposta da Administração Central em cada vez mais áreas que são da sua esfera de competências, como é também o caso do Ensino Superior, em que esta tem sido sucessivamente substituída ou complementada pelas autarquias locais», considerou ainda o autarca.

 



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