Covid-19: Internamentos nos intensivos descem no país em dia sem óbitos no Algarve

Situação atual é muito menos preocupante do que a de há um ano

Os internamentos nos cuidados intensivos devido à Covid-19 voltaram a descer e número de óbitos causados pela doença a nível nacional também, num dia em que o Algarve voltou a não ter qualquer vítima mortal, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde desta quarta-feira, dia 5 de Janeiro, que acaba de ser divulgado.

Apesar do elevado número de novos casos que se tem registado recorrentemente, desde há várias semanas – hoje há 39.570 a nível nacional e 1173 no Algarve -, os números ao nível dos óbitos e dos internamentos, principalmente em cuidados intensivos, estão muito abaixo dos registados há um ano, quando estava a iniciar o processo de vacinação.

Com oito vezes mais casos registados hoje do que os que foram reportados a 5 de Janeiro de 2021, a diferença no que toca aos óbitos e à doença grave são igualmente abismais, mas na ordem inversa.

Hoje, em todo o país, são reportados 14 óbitos por Covid-19, enquanto há um ano houve 90 – quase sete vezes menos. Estas vítimas mortais registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo (6), no Norte (6) e no Centro (4).

 

 

Nos hospitais, há um ano, o número de internados subia de forma acentuada, de dia para dia, com a DGS a dar conta de 3260 internados e de 512 doentes nos cuidados intensivos a 5 de Janeiro de 2021.

Atualmente, e segundo o boletim desta quarta-feira, há 1251 pessoas internadas com Covid-19 (+48), das quais 143 nos Cuidados Intensivos (-4). Ou seja, no caso dos doentes com patologia mais grave, estamos perante uma diferença acima de três vezes menos do que há um ano.

Por regiões, o Alentejo (+1171) e o Algarve (+1173) são as regiões de Portugal Continental com menor número de novos casos. Contabilizando também as ilhas, só mesmo os Açores (+514) está abaixo destes valores, uma vez que a Madeira (+1290) teve um número mais elevado.

Nas restantes regiões, Lisboa e Vale do Tejo tem mais 16.550 infetados, seguindo-se o Norte (13.665) e o Centro (5207).

 

 

A matriz de risco foi atualizada e dá conta de uma descida do R(t), o índice de transmissibilidade, que diminuiu de 1,43 para 1,41, tanto a nível nacional, como em Portugal Continental.

Já a incidência continua a subir, neste caso, de 1805,2 para 2104,7 casos de infeção por 100 mil habitantes, a nível nacional, e de 1817,3 para 2114,3, excluindo as ilhas.

Bem elevado foi, igualmente, o número de pessoas que recuperaram da doença: 14.207. No entanto, e dada a elevada quantidade de novos casos, bem superior à dos que debelaram a doença, os casos ativos subiram para 239.098 (+25.349).

Há 197.562 contactos em vigilância (+9077). Este número deverá, ainda assim, descer consideravelmente, na próxima semana, devido às novas normas da DGS, hoje anunciadas.

 

 

 

 



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