O Cemitério de Portimão foi ampliado em 1200 metros quadrados, permitindo a instalação de mais 90 catacumbas (gavetas) e 1500 ossários, anunciou esta segunda-feira, dia 10, o vereador João Gamboa, durante uma visita às obras.
Quanto à empreitada para o novo cemitério da cidade, a ser construído no Malheiro, à saída de Portimão para a Via do Infante, «deverá ser lançada neste primeiro trimestre» de 2022.
Para já, no cemitério atual, estão construídas 50 catacumbas e 560 ossários, sendo que a construção dos restantes será feita no espaço que está já preparado, à medida das necessidades.
Foi ainda criada zona para a instalação de sete novos jazigos, dos quais quatro já foram vendidos em hasta pública, por 12 mil euros cada.
A compra do terreno com 1200 metros quadrados, que permitiu alargar a área daquele equipamento, bem como a preparação e a construção das novas estruturas, representa um investimento de 650 mil euros por parte da Câmara Municipal de Portimão.
O vereador João Gamboa garantiu que este alargamento «era uma necessidade». «Em Dezembro passado, tivemos 46 funerais, um número que resulta também do aumento da população», acrescentou.
No entanto, logo que todos os novos equipamentos estejam vendidos, o investimento municipal ficará pago na totalidade.
Quanto ao novo cemitério, que será construído num terreno com quatro hectares situado o Malheiro, o investimento total previsto é de 3,6 milhões de euros, dos quais 600 mil nas infraestruturas e os restantes 3 milhões no cemitério propriamente dito.
João Gamboa salientou que este novo espaço «terá todas as valências de um cemitério: gavetas, sepulturas aeróbicas e crematório».
O crematório, porém, será atribuído por hasta pública. A empresa que vencer o concurso para a sua conceção e construção irá depois ser responsável pelo funcionamento e exploração.
Todos os projetos estão prontos, faltando apenas a publicação do plano de pormenor para que possam ser lançados, em simultâneo, os três procedimentos concursais. para a construção das infraestruturas, do cemitério e do crematório.
O vereador João Gamboa estima que tudo possa estar pronto e a funcionar «24 a 36 meses» depois da adjudicação.
Fotos: Elisabete Rodrigues | Sul Informação
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