Universidade do Algarve tem 18 cientistas entre os mais citados a nível mundial

Segundo uma atualização ao ranking “World’s Top 2% Scientists list”, disponibilizada recentemente pela Universidade de Stanford (Califórnia, EUA)

Foto: Sul Informação (Arquivo)

A Universidade do Algarve (UAlg) tem 18 cientistas entre os mais citados a nível mundial, segundo uma atualização ao ranking “World’s Top 2% Scientists list”, disponibilizada recentemente pela Universidade de Stanford (Califórnia, EUA).

A base de dados abrange 22 áreas e 176 disciplinas, apresentando «uma seleção dos cientistas cujos trabalhos de investigação publicados aceleraram o progresso nas suas respetivas áreas e influenciaram a produtividade do trabalho de outros investigadores», diz a UAlg.

A atualização, publicada no passado dia 19 de Outubro, utiliza as citações da base de dados Scopus, «uma conceituada base online de resumos e citações de artigos em revistas académicas», tendo os dados sido recolhidos até Agosto de 2021.

Dos mais de 100 mil investigadores que aparecem nesta lista, e à semelhança do que já tinha sido feito anteriormente, os dados foram compilados em duas listas: uma que permite aferir o impacto ao longo da carreira, onde se destacam 12 docentes/cientistas da Universidade do Algarve, e outra que tem como referência o impacto ao longo do último ano, que contempla 13 docentes/cientistas da academia algarvia.

Os cientistas da UAlg destacados distribuem-se por diversas áreas, com especial destaque para as Ciências do Mar e do Ambiente, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Engenharia, entre outras.

Os docentes/cientistas mais citados, tendo em conta o impacto ao longo da carreira, são Maria J.A.F. Bebianno, Leslie V. Woodcock, M. Graça Miguel, Deborah M. Power, Karim Erzini, Karl Magnus Petersson, Maria Teresa Dinis, Óscar Ferreira, Henrik Hellquist, José Valente de Oliveira, Ana Grenha e António Ruano.

Quanto aos mais citados , tendo como referência o impacto ao longo do último ano, os docentes/cientistas são M. Graça Miguel, Maria J.A.F. Bebianno, Ana Grenha, Alice Newton, Karim Erzini, Óscar Ferreira, Maria Dulce Antunes, António Ruano, Manuel Aureliano, José Valente de Oliveira, Maria Teresa Dinis, Luísa Custódio e Pedro Fonte.

Estes resultados basearam-se num estudo liderado por John Loannidis (Stanford University), a que se juntam Jeroen Baas (Elsevier B.V.) e Kevin W. Boyack (SciTech Strategies), e fornece «informações padronizadas sobre citações, H-index, Hm índex ajustado de coautoria, citações de artigos em diferentes posições de autoria e um indicador composto», refere a universidade.

A primeira versão foi publicada em 2019, tendo como finalidade a criação de um banco de dados de mais de 100 mil cientistas, disponível ao público. Desde então, a publicação é atualizada a cada ano.

O estudo pode ser consultado no site da Public Library of Science Biology (PLOS Biology).

 



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