Enfermeiros do Algarve exigem progressão na carreira já em Janeiro

Sindicato dos Enfermeiros não vê razão para adiar, quando há «decisão política do Governo e orçamento»

Protesto dos enfermeiros – Imagem de Arquivo

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) exige que a progressão na carreira de 500 enfermeiros do Algarve que têm entre 10 e 20 anos de trabalho, mas «que ganham o mesmo que um enfermeiro recém-licenciado», seja uma realidade já a partir de Janeiro.

Segundo os sindicalistas, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve «não progride os enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho», enquanto a Administração Regional de Saúde do Algarve «não progride os que transitaram para a carreira em 2011, 2012 e 2013».

«Ambas as instituições assinaram estes compromissos em 2019. Volvidos mais de 2 anos ainda não concretizaram os compromissos ainda que sistematicamente confrontadas com os pedidos de exoneração de enfermeiros», acrescentou o SEP.

Isto leva o sindicato a questionar: «Se há compromisso da ARS e do CHUA, se há decisão política do Governo e orçamento, para quê protelar?».

«Não está em causa apenas o prejuízo económico dos enfermeiros, que é significativo. Está, também, em causa a motivação dos profissionais que cada vez mais sentem que apenas eles estão acometidos ao dever de cumprir», assegurou.

No âmbito da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 «o Governo assumiu que o problema da progressão dos enfermeiros é para ser resolvido».

«Neste contexto – havendo decisão política e existindo orçamento como demonstra a publicação dos aumentos salariais para a Administração Pública e salário mínimo nacional, e, no caso concreto existindo um compromisso do CHUA e da ARS Algarve para com os enfermeiros exigimos que esta antiga e justa reivindicação seja resolvida em Janeiro de 2022», concluiu o SEP.

 

 



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