Covid-19: Algarve tem 38 surtos ativos, no Alentejo há 11

Segundo a DGS

O Algarve tem 38 surtos ativos de Covid-19, de um total de 607 reportados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) em Portugal Continental. No Alentejo há 11.

Segundo a Autoridade de Saúde, a maioria dos 607 surtos ativos no Continente são em escolas, onde existem mais 34 surtos do que na semana anterior.

De acordo com um ponto de situação feito pela DGS, em 27 de Dezembro, do total de surtos ativos, 399 são em escolas (públicas e privadas), 41 em lares de idosos e 15 em instituições de saúde.

Os dados da DGS indicam que mais de metade (396) dos surtos ativos se situam na área geográfica da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, 112 na ARS Norte, 50 na ARS Centro, 38 na ARS Algarve e 11 na ARS Alentejo.

O número mais elevado de surtos ativos de Covid-19 foi registado em Fevereiro deste ano, quando foram contabilizados 921.

Segundo a DGS, nos 399 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado – escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais – existiam 3.186 casos de Covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e seus coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.

Os 41 surtos em lares de idosos envolvem 408 casos de Covid-19, segundo a DGS, que recorda a redução significativa do número de surtos neste setor. Em Fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com um total de 405, envolvendo 12 mil infetados.

“A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”, sublinha a DGS.

Em instituições de saúde estavam contabilizados no início da semana 15 surtos ativos, com 202 casos confirmados de Covid-19.

Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si, no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) é que o surto é dado como encerrado pelas autoridades de saúde.

Portugal atingiu na terça-feira um máximo de novos casos diários de Covid-19 desde o início da pandemia, com 17.172, e a ministra da Saúde admitiu que na primeira semana de Janeiro o país possa atingir os 37 mil novos casos diários de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2.

Marta Temido acrescentou que houve um conjunto de aspetos “nos dias mais recentes que poderão ter suscitado mais contactos e até maior número de resultados de testes positivos”, lembrando que “as pessoas testaram-se muito, e bem, antes dos eventos do Natal, mas também estiveram mais expostas”.

Marta Temido adiantou que irá manter-se a avaliação que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) tinha referido e que apontava para a realização de duas avaliações (29 de Dezembro e 4 de Janeiro) dos modelos de previsão da evolução da variante Ómicron, que na segunda-feira atingiu uma proporção de 75% dos casos em Portugal.

 

 



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