Candidatos do BE às Legislativas reuniram-se com a Associação Oncológica do Algarve

Reunião serviu para debater os problemas que a região atravessa no rastreio e diagnóstico precoce do cancro

A candidatura do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Faro às Legislativas reuniu na passada sexta-feira, 17 de Dezembro, com a Associação Oncológica do Algarve, tendo sido debatidos os problemas que a região atravessa no rastreio e diagnóstico precoce do cancro e os desafios futuros.

A AOA, pioneira no rastreio do cancro da mama no Algarve, através da sua unidade móvel que cobre toda a região e que possibilita a realização de cerca de 19 mil tratamentos a 700 pacientes, «vive hoje a dificuldade no acesso a programas de apoio e vê a diminuição da capacidade de investimento como um fator de dificuldade acrescido na luta contra o cancro na região», diz o Bloco de Esquerda.

Assim, a AOA e o BE «olham com apreensão para o esvaziamento a que se assiste no Serviço Nacional de Saúde (SNS) de médicos e outros profissionais da saúde, assim como a redução de consultas presenciais nos Centro de Saúde e a perda de qualidade do serviço prestado na região».

O BE defendeu ainda, durante a reunião, «a necessidade de dotar os hospitais de autonomia na contratação de profissionais» e de «abrir vagas em exclusividade como única forma de atrair profissionais para o SNS».

Os bloquistas criticaram também «o subfinanciamento da saúde no Algarve e no país», nomeadamente «ao nível dos investimentos necessários no SNS, de que são exemplos os hospitais de Faro e Portimão e a promessa de um Hospital Central do Algarve».

 



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