Câmara de VRSA e CCDR felicitam José Carlos Barros pelo Prémio Leya

O júri do prémio distinguiu o romance “As Pessoas invisíveis” de José Carlos Barros entre 732 originais a concurso

A Câmara de Vila Real de Santo António e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve felicitaram José Carlos Barros pela atribuição, esta sexta-feira, 7 de Dezembro, do Prémio Leya ao seu livro “As Pessoas Invisíveis”. 

Numa nota nas redes sociais, a Câmara de VRSA, da qual José Carlos Barros já foi vice-presidente e onde é, atualmente, vereador sem pelouros, lembra que este é «um dos principais galardões» para «romances escritos em Língua Portuguesa».

Quanto à CCDR, considera que este é um «meritório reconhecimento» para José Carlos Barros que, além de poeta e escritor, é arquiteto paisagista.

O júri do prémio distinguiu o romance “As Pessoas invisíveis” de José Carlos Barros entre 732 originais a concurso, pelo trabalho de linguagem, domínio de uma oralidade telúrica a contrastar com a riqueza de vocabulário e de referências histórico-sociais.

A obra é «uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal desde a década de 40 do século XX, passando pela ambição do ouro, a posição de Salazar face à guerra, a guerra colonial, o nascimento e os primeiros anos da democracia, narrado a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom ou como se precisasse de acreditar que tivesse um dom».

José Carlos Barros é natural de Boticas, mas vive em Vila Nova de Cacela, em Vila Real de Santo António, concelho de cuja Câmara foi vice-presidente, eleito pelo PSD, em mais do que uma ocasião.

Foi deputado à Assembleia da República pelo círculo do Algarve, eleito pelos social-democratas, de 2015 a 2019.

Licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora, tem exercido atividade profissional nos domínios do ordenamento do território e da conservação da natureza. Foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa.

É autor, entre outros, dos livros de poesia Uma Abstracção InútilTodos os Náufragos, Teoria do Esquecimento, Pequenas Depressões (com Otília Monteiro Fernandes) e As Leis do Povoamento (editado também em castelhano). Com Sete Epígonos de Tebas, venceu o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2009. Em 2003 estreou-se na prosa com O Dia em Que o Mar Desapareceu.

Venceu vários prémios literários (com destaque para o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, que lhe foi atribuído duas vezes) e os seus textos poéticos estão publicados em vários países.

Prazer e o Tédio foi o seu primeiro romance, seguido de Um Amigo Para o Inverno (Casa das Letras, 2013), com o qual foi finalista do Prémio LeYa em 2012. Os seus livros mais recentes (poesia) são os seguintes: O Uso dos Venenos, ed. Língua Morta (2ª edição, 2018), A Educação das Crianças, ed. Do Lado Esquerdo Editora, 2020, Estação – Os Poemas do DN Jovem, 1984-1989, ed. On y Va, 2020, e Penélope Escreve a Ulisses, Edições Caixa Alta, 2021.

 

 



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