BE apoia microprodução e comunidades energéticas em reunião com a Copérnico

Posição foi assumida por José Gusmão, candidato do Bloco de Esquerda pelo círculo de Faro

José Gusmão, candidato do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Faro, defendeu «a importância de produção de energias renováveis em pequena escala, em autoconsumo ou em comunidades energéticas», uma posição assumida em reunião com a Copérnico e anunciada pelo partido esta quarta-feira, 22 de Dezembro.

Segundo o BE, esta posição, assumida por José Gusmão, tem como forma «aliviar a fatura das famílias, combater o rentismo da grandes distribuidoras e promover a transição energética».

A Copérnico e o BE «concordaram na identificação de entraves à criação das comunidades energéticas, que prejudicam a descentralização da produção e a transição energética, nomeadamente a meta de obtenção de 80% da produção energética através da produção de energias limpas até 2030, como preconiza a lei 162/2019».

«Os bloqueios identificados incluem a excessiva burocratização e a falta de apoio administrativo, que afasta as pessoas e as empresas do acesso aos programas de apoio e incentivo para a criação das comunidades de produção de energia de partilha e autoconsumo», explica o partido.

A falta de adaptação da E-redes a estas soluções «foi outro dos problemas discutidos, limitação que decorre aliás da sua própria natureza privada, que a orientou para a prossecução do lucro próprio e não da promoção de objetivos sociais e ambientais», realça.

Ambas as organizações partilharam o compromisso com a transformação do quadro legal e regulatório no sentido de «apoiar estas soluções de democratização da produção e consumo de energia, como acontece por toda a Europa e decorre aliás de diretivas comunitárias».

A Copérnico, a única cooperativa de energias renováveis em Portugal, tem como objetivo a produção de energia e a promoção da transição energética, tendo já instalado 7.800 painéis fotovoltaicos em nove distritos do país.

 



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