Algarve desce 69,6% em pedidos de patentes submetidos, Alentejo cresce 90,3%

Em termos gerais, comparando a posição de Portugal face a outros países europeus, o nosso país subiu nove posições no ranking europeu de pedidos de patente entre 2001 e 2019

O Algarve desceu, em 2020, 69,6% em pedidos de patentes submetidos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) quando comparado com 2019, segundo um boletim publicado pela Inventa, consultora especializada em propriedade intelectual. Por sua vez, o Alentejo subiu 90,3%.

Numa análise feita às regiões portuguesas, mais especificamente os pedidos submetidos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), a região Norte tem consolidado a sua posição, tendo alcançado um aumento de 7% em 2020 nos pedidos nacionais. Já nos pedidos de patente europeia, a região Norte teve um aumento de 12%, face ao período de 2019.

Por sua vez, a região do Alentejo teve um aumento de 90,3%, e a região Centro de 8,1%. Já a Madeira registou um decréscimo na ordem dos 28,6% e a Área Metropolitana de Lisboa de 21,3%.

Os principais requerentes com origem em Portugal, com pedidos submetidos em 2020, são a Universidade do Minho e a Universidade do Porto que dividem a liderança no número de invenções apresentadas. Os dados são do barómetro “Patentes Made in Portugal 2021” realizado pela Inventa, empresa especializada em proteção de propriedade intelectual e direitos de autor.

Os setores farmacêutico, de engenharia civil, de tecnologias médicas e da química orgânica fina são os que mais se destacam nos pedidos de patente com origem em Portugal, embora invenções relacionadas com tecnologias computacionais e comunicação digital estejam em franca ascensão.

Em termos gerais, comparando a posição de Portugal face a outros países europeus, o nosso país subiu nove posições no ranking europeu de pedidos de patente entre 2001 e 2019, o que corresponde a um aumento de sete vezes (em 2001, Portugal tinha 305 pedidos submetidos; em 2019 alcançou os 2150 pedidos).

«Muito embora não tenha alcançado o top 10 europeu, a taxa média de crescimento anual de pedidos com origem em Portugal foi de 10,8%. A liderar o ranking europeu encontram-se a Alemanha, França e Reino Unido, sendo que Portugal, em 2019, se encontrava no 20.º lugar», diz a Inventa.

 



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