ACRAL quer medidas «imediatas» de apoio às empresas após novas restrições

A associação defende como «absolutamente essencial a criação de postos de testagem nos centros da cidade»

A Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) solicitou um conjunto de medidas e iniciativas «imediatas por parte do Governo», após o anúncio esta terça-feira, 21 de Dezembro, de novas medidas de restrição devido à Covid-19.

Em relação à obrigatoriedade de teste para acesso a alguns locais – como hotéis ou restaurantes, neste último caso só nos dias 24, 25, 30 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro -, a ACRAL diz que, apesar de ser «compreensível», a medida «tem um impacto profundo na economia dos empresários, com a perspetiva real da diminuição de procura por parte de clientes».

Miguel Morgado Henriques, presidente da ACRAL, considera que «para minimizar o inevitável efeito de tais medidas, torna-se necessário que o Governo e as autarquias, imediatamente, adotem um conjunto de iniciativas que, cumprindo o desiderato pretendido, não convoquem os empresários para mais um calvário sem retorno».

A associação defende como «absolutamente essencial a criação de postos de testagem nos centros da cidade, próximos dos locais mais frequentados e procurados pelas pessoas».

«Só assim se poderá evitar que estas deixem de se deslocar aos locais pretendidos», acrescenta.

A ACRAL também defende ser «imperioso que os testes gratuitos suportados pelo Estado pudessem ser feitos nestes centros de testagem e não apenas nos locais e empresas aderentes, que limitam fisicamente o acesso, assim como os períodos de funcionamento não se compadecem com diversas atividades comerciais».

«Não menos importante será a definição de medidas financeiras de apoio aos empresários que verifiquem uma diminuição acentuada nos resultados das suas atividades, sem as quais parte do setor de comércio e serviços poderá sucumbir, perante o prejuízo acumulado nos últimos dois anos, ao que acresce a recente proibição de redução de preços entre os dias 25 de Dezembro e 9 de Janeiro, o que constitui mais um período de redução efetiva de vendas», conclui.

 



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