Portimão: Há duas novas exposições para ver na Casa Manuel Teixeira Gomes

Exposições estarão patentes de 4 a 29 de Novembro

Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão

A Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, vai receber duas exposições, entre 4 e 29 de Novembro, uma com azulejos do artista plástico portimonense João Sousa, intitulada “Intermitência Azul”, e a outra do fotógrafo Nuno Borges, intitulada “Viagem para a Liberdade”.

A mostra fotográfica “Viagem para a Liberdade”, cuja inauguração está agendada para as 18h00 desta quinta-feira, 4 de Novembro, apresenta «um conjunto de imagens de Nuno Borges relacionadas com o caravanismo», que «tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos devido ao facto de as pessoas sentirem uma crescente necessidade do contacto direto com a natureza», começa por dizer a autarquia de Portimão.

As fotografias históricas apresentadas são narrativas, «contando as aventuras de caravanistas que desfrutaram as belas paisagens da Costa Vicentina», e transportam os visitantes da mostra para os locais captados, «proporcionando-lhes sentir as emoções, as cores e a intensa atmosfera marítima da zona».

Nuno Borges iniciou o seu percurso em 1985, ainda na era da fotografia analógica, tendo regressado à atividade em 2008, já na época do digital e após um interregno de 20 anos.

A sua aprendizagem e conhecimento fotográfico resultaram, maioritariamente, de uma abordagem autodidata, com inspiração nos trabalhos de Dotan Saguy e Bruce Barnbaum, o que o levou a ser reconhecido por vários mestres de fotografia e revistas da especialidade, onde publicou e escreveu artigos de opinião.

Realizou várias exposições e workshops de fotografia, nomeadamente em Portimão, na Casa Manuel Teixeira Gomes.

 

Viagem para a Liberdade

 

Na mesma data, também às 18h00, será inaugurada a mostra “Intermitência Azul”, que reúne um conjunto de peças criadas por João Sousa, natural de Portimão, que cedo se interessou por experimentar várias formas artística, particularmente a cerâmica e o azulejo.

«Espectador de diversos acontecimentos históricos, desde o derrube do muro de Berlim à Covid-19, a interpretação e consequente relativização desses factos tem sido o motor para a sua prática enquanto artista, aprendendo e reinterpretando a realidade que o circunda e que, não sendo próxima, é – no seu entender – cada vez mais influente», realça a Câmara de Portimão.

Do ponto de vista de João Sousa, o azulejo em Portugal, longe de ser uma originalidade nacional, «é adotado e reinterpretado neste território e, enquanto a sua originalidade transcendeu o mero revestimento arquitetónico para ir ao encontro de uma expressão livre e singular, assumiu-se como manifestação cultural única do país».

As exposições têm entrada livre e gratuita.

 

Intermitência Azul



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