Marta Setúbal é a cabeça-de-lista do Livre no Algarve

Candidata-se para defender «uma sociedade radicalmente democrática, igualitária e sustentável»

A arquiteta e investigadora Marta Setúbal, de Vila Real de Santo António, vai ser a cabeça-de-lista do partido Livre pelo distrito de Faro nas Eleições Legislativas de 30 de Janeiro próximo.

No Algarve, havia seis pré candidatos, que, nas eleições primárias abertas do partido Livre, que decorreram em todo o país, ficaram assim ordenados: Marta Setúbal: 1156.0 pontos; Carla Sofia do Carmo: 942.1 pontos; Ana Sofia Marcelino: 775.6 pontos; Maria João Bernardo: 695.1 pontos; Manuel Mariano: 548.1 pontos e ainda David Marques: 309.6 pontos. Houve 259 votantes.

Marta Setúbal integrou a lista da coligação que juntou o Livre ao PS, nas Eleições Autárquicas de Setembro, à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que veio a ser a vencedora.

A candidata integra o Livre desde 2014, sendo membro da Assembleia do partido deste Janeiro passado e membro do GCL Algarve há um ano. Co-coordenou o CT Esquerda e o GT Comunicação; co-organizou os 25 de Abril LIVREs de 2020 e 2021; e, diariamente, no Ponto LIVRE, vou tentando «ativar a participação de M&As e agilizar o trabalho colaborativo interno, através dos guiques livres».

Marta Setúbal estudou em Lisboa e viveu 11 anos em Berlim, onde trabalhou como arquiteta e onde voltou a estudar, «com o objetivo de desenvolver um projeto para VRSA, que servisse para ativar a população da minha terra, único caminho possível para resgatar a sua memória e responsabilizar quem a tem destruído», explica a candidata na sua apresentação.

Para isso, «realizei um documentário sobre o estado da cidade, fiz investigação junto da população para compreender a sua forma de relação com este lugar e iniciei o Arquivo da Vila, um arquivo totalmente feito de contribuições dos habitantes – e onde se pensa a cidade, a partir do passado e fazendo sempre a ponte para o presente e para o futuro. Para isto, desenvolvi uma série de passeios, oficinas, jogos, etc, onde se treina a observação e a imaginação da cidade, a partir do material (histórico, das histórias e não da História) recolhido e partilhado».

Este projeto, acrescenta Marta Setúbal, acabou por dar origem à dissertação “Arquivo da Vila – um arquivo como dispositivo para a re-activação do vínculo a um lugar”. Neste momento, a candidata está no primeiro ano do programa de doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no ISCTE, para aprofundar esta investigação.

 



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