Greve da Função Pública fecha escolas e condiciona hospitais no Algarve

Esta paralisação foi convocada pela Frente Comum, afeta à CGTP

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

Escolas fechadas, serviços nas Câmaras Municipais condicionados e nos hospitais também. A greve da Função Pública, que se cumpre esta sexta-feira, 12 de Novembro, está a ter uma «adesão muito forte» no Algarve. 

Ao Sul Informação, Vítor Cunha, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e das Regiões Autónomas, adiantou alguns dados já recolhidos.

O Hospital de Portimão, por exemplo, está com «79% de adesão à greve». Em Faro, os números ainda não são conhecidos, mas devem rondar essa percentagem.

Quanto às escolas, há muitas fechadas um pouco por todo o Algarve: EB 2,3 D. Manuel I (Tavira), EB1 Francisca de Aragão (Quarteira), EB 2,3 Padre João Cabanita (Loulé) ou EB1,2,3 Aníbal Cavaco Silva (Boliqueime).

Tanto em Faro, como no concelho de VRSA, «quase todas as escolas encerraram».

O Sul Informação sabe ainda que a Escola EB 2,3 João da Rosa, em Olhão, também está encerrada.

Os dados recolhidos também já apuraram que as Lojas do Cidadão de Tavira e Portimão «estão fechadas», bem como o Instituto de Registos e Notariado de Monchique.

Nas Câmaras Municipais, a greve também está a «ter uma boa adesão».

Segundo Bruno Luz, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), as autarquias de VRSA, Tavira, Faro e Olhão estão «condicionadas, com uma adesão de 50, 60%, por parte dos trabalhadores».

Esta paralisação foi convocada pela Frente Comum, afeta à CGTP. Em causa, está a reivindicação de aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores, bem como a subida do salário mínimo para 850 euros.

 



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