Faro: Edifício da CCDR Algarve está a ser alvo de obras de conservação

Obras terão um valor de cerca de 113 mil euros

Foto: Pablo Sabater | Sul Informação (Arquivo)

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve anunciou esta quinta-feira, 4 de Novembro, que está a investir em obras de beneficiação e conservação do seu edifício, localizado no centro da cidade de Faro, num valor de cerca de 113 mil euros.

As obras têm em vista «garantir a manutenção das instalações» e, para isso, os serviços procederam à verificação do estado do edifício e ao levantamento dos problemas que careciam de resolução imediata, sob pena de «colocar em causa a sua conservação e o seu bom funcionamento», começa por dizer a CCDR Algarve.

Assim, está em curso uma empreitada que visa «a execução de obras de beneficiação geral, a qual tem por finalidade a conservação geral do exterior e a reparação de elementos pontuais no interior».

A empreitada prevê a realização de reparações e pinturas gerais no exterior do edifício, a impermeabilização de cobertura em terraço, a remoção do sistema antipombos e aplicação de novos nas fachadas principais e conservações gerais e pontuais no interior da sede.

Já este ano, a CCDR Algarve promoveu outra empreitada que incluiu a substituição das luminárias existentes e a instalação de lâmpadas economizadoras e equipamentos automáticos nas zonas comuns, a qual teve o valor de 21 mil euros.

 

Obras na CCDR Algarve

 

Ao longo dos anos, o edifício da CCDR Algarve albergou a Junta Distrital da Província, criada pelo Estado Novo em 1936, e a Junta Distrital de Faro, extinta em 1976 para dar lugar à Assembleia Distrital de Faro, onde estavam representadas as autarquias eleitas naquele ano e que manteve atividade até 1991.

Entretanto, em 21 de Dezembro de 1979, é criada a Comissão de Coordenação Regional do Algarve que, por sua vez, foi refundida com a extinta Direção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território, originando a atual CCDR do Algarve, em 2004.

O edifício, da autoria do arquiteto Jorge Oliveira, situa-se, segundo as orientações políticas do Governo, em “lugar mais capaz e central do distrito”.

Desenhado no âmbito da arquitetura então dominante, destacam-se «vários elementos construtivos/ decorativos neoclássicos de palácios do barroco e do pombalino e, alguns regionais, como a açoteia e a platibanda», salienta a CCDR Algarve.

Neste sentido, o arquiteto «procurou criar uma imagem cenográfica que, para além de representar o poder do Estado na região, pretendia “glorificar e homenagear as antigas raízes do Algarve”».

 

 



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