Europa financia metro ligeiro de superfície entre Faro, Aeroporto, UAlg, Loulé e Olhão

Programa regional do Algarve é aquele em que mais cresce a dotação de fundos europeus

Um metro ligeiro de superfície entre Faro, o Aeroporto, a Universidade do Algarve, o Parque das Cidades, Loulé e Olhão. Esta é uma obras que consta na proposta de distribuição dos fundos comunitários do Portugal 2030 que está em consulta pública até 30 de Novembro. 

Segundo o documento, o objetivo é que o dinheiro, vindo dos fundos europeus, apoie a «ligação, em sistema de metro ligeiro de superfície,  entre Faro-Aeroporto-Universidade do Algarve-Parque das Cidade-Loulé-Olhão, numa extensão aproximada de 35 quilómetros».

Com esta obra, contribui-se «para a descarbonização do sistema de transportes regional e segurança rodoviária», acrescenta.

Esta proposta tem como base o facto de a área a servir ser a de «maior concentração populacional do Sul do País».

Um metro de superfície, defende o documento, ajudará «os mais de 150 mil residentes habituais em zonas urbanas e suburbanas» que «contabilizam diariamente milhares de deslocações pendulares em veículo próprio, muitas vezes com um único ocupante».

A isto juntam-se «as deslocações dos passageiros embarcados/desembarcados no Aeroporto de Faro que procuram estes centros urbanos e ainda os que optam pela continuação da sua viagem em modo ferroviário», acrescenta.

O pedido para que se construa um metro de ligeiro de superfície, do estilo tram-train, já tenho estado em discussão na sessão de apresentação do Plano Ferroviário Nacional, em Julho, em Faro, acompanhada pelo Sul Informação.

Ainda de acordo com a proposta de fundos para 2030, o programa regional do Algarve é aquele em que mais cresce a dotação de fundos europeus, passando de 319 milhões de euros (Portugal 2020) para 780 milhões (Portugal 2030).

 

 

 



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