Covid-19: Portugal já administrou 1 milhão de doses de reforço em Portugal

Vacinação evitou em menos de um ano a morte de quase meio milhão de pessoas com 60 ou mais anos em 32 países europeus, incluindo Portugal

Portugal já administrou um milhão de doses de reforço da vacina contra a covid-19, assim como cerca de 1,8 milhões de vacinas contra a gripe, adiantou esta sexta-feira, 26 de Novembro, a Direção-Geral da Saúde (DGS), que antecipa uma aceleração na vacinação.

«No dia 25 de Novembro foi possível administrar mais de 110.000 vacinas no país, das quais cerca de 60.000 doses de reforço da vacina contra a covid-19 e mais de 50.800 vacinas contra a contra a gripe (4.177 em farmácias)», lê-se no comunicado da DGS.

A nota acrescenta que, «em virtude do aumento do número de elegíveis para a dose de reforço da vacina contra a covid-19, que ronda agora 1,8 milhões de pessoas com 65 ou mais anos, haverá uma intensificação do ritmo de vacinação nos próximos dias».

A DGS, que reforça o apelo à vacinação quer contra a gripe, quer contra a Covid-19, recorda que este fim de semana, de 27 e 28 de Novembro, os centros de vacinação do país vão estar abertos «para vacinar pessoas convocadas através de agendamento central e local, na sua capacidade máxima».

«Os centros de vacinação estão a trabalhar para que o processo seja fluído e célere, mesmo com grande afluência, apelando à melhor compreensão dos utentes face a eventuais constrangimentos pontuais que possam ocorrer», lê-se no comunicado.

A vacinação contra a covid-19 evitou em menos de um ano a morte de quase meio milhão de pessoas com 60 ou mais anos em 32 países europeus, incluindo Portugal, estima um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado na quinta-feira.

A Comissão Europeia anunciou ontem que o terceiro contrato celebrado com o consórcio Pfizer/BioNTech inclui doses suficientes de vacinas anti-covid para reforçar a vacinação e também para a imunização de crianças entre os 5 e os 11 anos.

A imunização de crianças em Portugal a partir dos 5 anos está dependente do parecer favorável da comissão técnica de vacinação.

 



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