Covid-19: Costa convoca para sexta-feira nova reunião sobre situação epidemiológica

Reunião está prevista para as 15h00

O primeiro-ministro António Costa convocou para esta sexta-feira, 19 de Novembro, uma reunião sobre a evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, juntando especialistas e políticos no Infarmed, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte do executivo.

De acordo com a mesma fonte, a reunião está prevista para as 15h00, tendo a participação pela parte política do chefe de Estado Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues e de membros de partidos com representação parlamentar.

A última reunião no Infarmed, em Lisboa, realizou-se no passado dia 16 de Setembro, numa conjuntura em que Portugal registava progressos acentuados na evolução da taxa de vacinação, uma redução da incidência e do índice de transmissão (Rt) da covid-19.

A reunião desta sexta-feira realiza-se numa altura em que está em marcha o processo de vacinação dos maiores de 65 anos e de profissionais de saúde com uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

Ao contrário da tendência de Setembro, esta reunião vai acontecer numa altura em que Portugal regista um crescimento tanto da incidência da doença, como do indicador de transmissão.

No domingo, de acordo com os dados oficiais, foram registados 1.483 novos casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, 15 mortes associadas à covid-19 e um aumento dos doentes internados.

Em vários países europeus, sobretudo naqueles que possuem baixas taxas de vacinação, está a verificar-se uma subida preocupante no que respeita a novos casos, a internamentos e mortes associadas à covid-19.

Em relação à situação de Portugal, Baltazar Nunes, perito do Instituto Ricardo Jorge, advertiu já que a «perda de efetividade das vacinas» pode coincidir com o «momento de maior transmissibilidade associado às festividades de Natal e Ano Novo».

Em Penafiel, na sexta-feira passada, a ministra das Saúde, Marta Temido, apelou à toma da terceira dose da vacina para os maiores de 65 anos e admitiu que «todos os cenários» estão em aberto face a uma eventual quinta vaga da pandemia.

 



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