Graça Fonseca, ministra da Cultura, vai presidir hoje, sexta-feira, às cerimónias de colocação da primeira peça no Centro Expositivo do Promontório de Sagres e de assinatura do Plano de Ação Plurianual para a implementação e gestão do centro interpretativo do Rîbat da Arrifana, em Aljezur.
A governante, acompanhada por Ângela Ferreira, secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, estará a partir das 14h00 em Sagres, no concelho de Vila do Bispo, para assistir à colocação da primeira peça no Centro Expositivo, na Fortaleza de Sagres, seguindo-se uma visita às obras em curso no monumento.
«Com abertura prevista para o início de 2022, o Centro Expositivo será um pólo museográfico que irá proporcionar aos diversos públicos uma reflexão sobre o valor singular deste território, desde a Antiguidade aos nossos dias, relacionando-o com as Viagens de Exploração Oceânica e com a figura do Infante D. Henrique», resume o Ministério da Cultura.
«A exposição, dedicada às “Viagens”, permitirá uma experiência interativa com a relevância do Promontório de Sagres como a primeira experiência de globalização no mundo», acrescenta.
A empreitada, que ascende a cerca de 1,5 milhões de euros, está na fase da construção da cenografia.
Às 15h30, no Salão Nobre da Câmara de Aljezur, decorrerá a cerimónia de assinatura do Plano de Ação Plurianual para a implementação e gestão do centro interpretativo do Rîbat da Arrifana, resultante de um protocolo assinado em 2019, como o Sul Informação deu conta na altura.
Este acordo foi celebrado entre o Ministério da Cultura, o Município de Aljezur, a Universidade Nova de Lisboa e o Fundo Aga Khan para a Cultura e «estabeleceu os princípios para a implementação de uma parceria estratégica para efeitos da investigação, da preservação, do desenvolvimento e da divulgação do sítio arqueológico».
Seguir-se-á uma visita ao Rîbat da Arrifana.
«Localizado na Ponta da Atalaia, a norte da povoação da Arrifana, o denominado Rîbat da Arrifana está classificado como Monumento Nacional e é considerado por muitos investigadores que se dedicam ao estudo da presença islâmica medieval no Ocidente como uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XXI», conclui o Ministério da Cultura.
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