Morte de Manuel Maia foi «uma enorme perda para o Algarve e para o país»

Câmara de São Brás de Alportel emitiu um voto de pesar

A morte de Manuel Maia constituiu «uma enorme perda para o Algarve e para o país», considera a Câmara de São Brás de Alportel, que aprovou ontem, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento deste arqueólogo, que descobriu, com a sua  mulher, o Vaso de Tavira.

Manuel Maia, que à data do seu desaparecimento era conservador e diretor do Museu da Lucerna, em Castro Verde, foi um «historiador, conservador restaurador, arqueólogo, cidadão ativo na salvaguarda e valorização do património arqueológico», que «deixou à sua morte um valioso legado de descobertas arqueológicas».

«O concelho de São Brás de Alportel teve a honra de integrar a sua rota do conhecimento e de ter Manuel Maia e a sua esposa e arqueóloga, Maria Adelaide Maia, falecida em 2011, como amigos do património e da história são-brasense, guardando preciosas memórias de momentos especiais, gratos pela sua colaboração com o Gabinete Municipal de Arqueologia», enquadra a autarquia.

O município acrescenta que Manuel Maia «foi, é , e será sempre recordado como um homem dedicado ao estudo, à salvaguarda, à valorização e à divulgação do património arqueológico português».

O seu falecimento «constitui para a comunidade científica ligada à história a perda irreparável de alguém que, desde muito cedo assumiu, quer no concelho de Castro Verde, quer no de Tavira, assim como no País, um forte compromisso cívico e de carácter social, para quem quis sempre perpetuar o passado como herança do futuro».

«Por ocasião do seu falecimento, o Município de São Brás de Alportel expressa um voto de pesar, condolências e solidariedade fraterna à família de Manuel Maia», conclui a Câmara.

 

 



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