Ofir Renato Chagas: Posto Agrário de Tavira “era um jardim e as pessoas vinham passear”

Movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas procura «apelar a uma ampla reflexão sobre a revitalização deste espaço»

“Isto aqui era um passeio de recreio e as pessoas vinham visitar”. A relação muito próxima entre os tavirenses e o seu Posto Agrário, em particular durante a época das amendoeiras em flor, é recordada por Ofir Renato Chagas, antigo funcionário administrativo da Estação Agrária de Tavira, no 2º vídeo do projeto «Histórias do Posto Agrário», da autoria do movimento de Cidadãos pelo CEAT (Centro de Experimentação Agrária de Tavira) e Hortas Urbanas de Tavira.

Entre 1953 e 1973, Ofir Renato Chagas viveu, na primeira pessoa, o auge da Estação Agrária de Tavira, a sua influência na “província”, bem como o trabalho direto com os produtores agrícolas. Realça ainda as experiências técnicas sobre produtos, a formação profissional ou a camaradagem entre a equipa numerosa de pessoas que ali trabalhavam.

Com a divulgação de mais este vídeo, o movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas dá continuidade ao trabalho de recolha e divulgação de testemunhos vivos que procuram dar a conhecer a grandiosidade do Posto Agrário e a sua importância na comunidade local.

Uma parte da história humana do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) vai ser revelada «através de alguns testemunhos de quem por lá trabalhou e o conheceu no auge da sua atividade». A compilação de sete histórias/testemunhos está a ser feita pelo movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas e será dado a conhecer através de vídeos difundidos em diversas redes sociais.

Esta primeira edição contará com os testemunhos da professora Ana Vera Cardoso, ex-formadora do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) no CEAT, e o do historiador e escritor Ofir Renato Chagas, antigo funcionário administrativo da Estação Agrária de Tavira.

O “Movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas” procura assim «apelar a uma ampla reflexão sobre a revitalização deste espaço, continuando o trabalho que já tem vindo a realizar ao longo de meses», explica em nota de imprensa.

Em Junho de 2020, o movimento introduziu uma proposta para tornar o “Posto Agrário” como zona ativa de Tavira e para os tavirenses, encontrando-se atualmente em curso a implementação de 50 talhões de hortas urbanas para beneficiários de cinco bairros sociais da cidade.

Os cidadãos deste Movimento «gostariam também de integrar um dos grupos de trabalho previstos no regulamento do Centro de Competências da Dieta Mediterrânica, versando a temática “Dieta Mediterrânica” e revitalização do CEAT».

 

 



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