Morreu o “farense” Jacques Mer, antigo presidente da Algarve Film Comission

Velório é esta tarde no Cemitério Novo de Faro, informou a família

Jacques Mer, antigo presidente da Algarve Filme Comission e também da Alliance Française na região algarvia, morreu esta sexta-feira, dia 10 de Setembro, em Faro, aos 88 anos.

Segundo informação da sua filha Melanie Mer no Facebook, o velório terá lugar este sábado, dia 11, a partir das 15h00, no novo Cemitério de Faro, sendo seguido de cremação.

Enquanto apaixonado pelo cinema e presidente da Alliance Française, à qual presidiu, no Algarve, desde 1997, Jacques Mer foi o responsável pela divulgação da 7ª arte gaulesa na nossa região, nomeadamente conseguindo que a Festa do Cinema Francês também viesse até Faro.

Em Outubro de 2012, em declarações ao nosso jornal a propósito de mais uma edição da Festa do Cinema Francês, Jacques Mer mostrava-se agradado pelo sucesso que esta iniciativa alcançava em Faro, despertando interesse e curiosidade dos espectadores. «Desde janeiro que há pessoas que se dirigem a nós para saber que filmes vamos apresentar, apesar da festa ser sempre em outubro», revelou.

Como dirigente da Algarve Film Comission, entidade cuja missão principal é a promoção do Algarve para a realização de obras audiovisuais, foi um entusiasta divulgador das potencialidades desta região, conseguindo trazer para cá as filmagens de muitas produções cinematográficas internacionais.

Anabela Afonso, que foi diretora do Teatro Municipal de Faro, recorda, numa publicação no Facebook, Jacques Mer como «alguém que, não sendo português, era um Farense empenhado, sobretudo com a Cultura do nosso concelho».

«Podemos agradecer à persistência e dedicação de Jacques Mer a vinda da Festa do Cinema Francês para Faro, juntamente com tantas outras iniciativas nas quais, ao longo dos anos, se foi envolvendo, sempre com esta vontade de fazer pontes entre os universos culturais destes dois países – Portugal e França», salienta.

«Foram muitas as reuniões e encontros de trabalho que com ele partilhei, e nem uma única vez o vi desanimar, entristecer ou irritar-se, mesmo quando as dificuldades e os obstáculos poderiam ter afastado os mais crentes. O Jacques Mer foi um exemplo vivo daquela velha expressão “Faz mais quem quer que quem pode”», conclui Anabela Afonso.

 

 

 



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