«Esta foi, das três campanhas que já fiz, de longe a mais difícil, mas esta foi também a vitória mais saborosa!». É assim que a reeleita Isilda Gomes classifica a maioria absoluta que o PS alcançou este domingo, nas Eleições Autárquicas, em Portimão.
Fazendo as contas, os socialistas até perderam 290 votos em relação às eleições de 2017, assim como baixaram a sua percentagem de votação de 44,56%, há quatro anos, para 39,88%, agora. Mas, na prática, mesmo tendo a Câmara aumentado de sete vereadores para nove vereadores, o PS manteve a maioria absoluta, conseguindo cinco dos nove mandatos.
A seguir, ficou a candidatura da coligação liderada pelo PSD, que tinha em Rui André o cabeça de lista, que conseguiu dois lugares na vereação, mas também diminuiu a percentagem e o número de votos.
Os restantes dois lugares foram ganhos pela candidatura da coligação liderada pelo CDS, com Luís Carito como candidato, e pelo Chega, que também conseguiu um mandato.
A reeleita presidente da Câmara de Portimão defendeu que o bom resultado obtido pelo PS foi o resultado de «uma campanha tranquila, pela verdade, transparente, que não foi feita contra ninguém».
Entre as prioridades para o seu terceiro e último mandato, Isilda Gomes começa por escolher o apoio à «retoma económica e social, às famílias e às empresas no pós-Covid».
Depois, anunciou que vai ser posto «em prática todo um conjunto de obras emblemáticas – umas já lançadas, outras em vias disso».
A autarca considera ainda que «Portimão tem necessidade de mudar a sua face, de apostar nos jardins, nas praças, nas ruas. Tem necessidade de criar mais áreas verdes e desportivas, onde a população possa estar. Também precisamos de virar mais a cidade ao mar e ao rio».
«Grande área» escolhida pela presidente da Câmara é igualmente a da habitação, que considera «determinante», até para fixar famílias e trabalhadores.
Por último, além da Educação e da Saúde, Isilda Gomes sublinhou a retoma do apoio ao movimento associativo do concelho, que precisa de «voltar à pujança que tinha antes da pandemia».
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