Discotecas reabrem com certificado digital, que apenas continua também para aviões e lares

Máscara, que já não é obrigatória no exterior, continuará a ter de ser usada em transportes, lares, hospitais, espetáculos e grandes superfícies

Foto: Alexandros Michailidis/Shutterstock

Bares e discotecas vão mesmo reabrir a 1 de Outubro, com exigência de certificado digital, data em que deixará de haver limitações de lotação em restaurantes, espetáculos culturais, casamentos e batizados, acaba de anunciar o primeiro ministro. O certificado digital apenas continuará a ser obrigatório no acesso a lares de idosos, hospitais e viagens de avião ou marítimas.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, António Costa revelou que deixará de haver, a 1 de Outubro, a exigência de apresentação de certificado digital para o acesso a restaurantes, hotéis, alojamento local, casinos e ginásios.

Portugal vai entrar, assim, numa nova fase de alívio de medidas, devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19: a nível nacional, 83,4% das pessoas já estão totalmente vacinadas.

Quanto à máscara, que já não é obrigatória no exterior, continuará a ter de ser usada em transportes públicos, lares de idosos, hospitais, espetáculos e grandes superfícies.

«O critério tem a ver com três situações: locais com população vulnerável, locais de grande afluência, como transportes públicos e grandes superfícies, e locais com grandes aglomerações de pessoas durante períodos mais longos, como as salas de espetáculos», acrescentou António Costa.

No comércio local, explicou o primeiro-ministro, «não é preciso usar máscara» e nos restaurantes também deixa de ser obrigatório.

Em bares e discotecas, o uso da máscara não é igualmente obrigatório, «daí a exigência do certificado», bem como nos recreios das escolas.

António Costa anunciou igualmente que a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai atualizar as normas do confinamento, sobretudo em relação «ao isolamento de pessoas que estão vacinadas e tendo em conta o risco efetivo da transmissão da doença entre população escolar».

O primeiro-ministro realçou que Portugal entrou «numa fase que assenta na responsabilidade individual», sem esquecer «que a pandemia não acabou».

Tendo em conta o evoluir da pandemia, António Costa anunciou que o país vai passar do atual estado de contingência para a situação de alerta, a partir de 1 de Outubro.

 

 

 

 



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