Covid-19: Testes rápidos deixam de ser comparticipados a partir de Outubro

A medida previa a comparticipação limitada a um máximo de quatro testes por mês

Os testes rápidos de antigénio vão deixar de ser comparticipados a partir de Outubro, tendo em conta que Portugal está próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, anunciou esta terça-feira, 28 de Setembro, o Ministério da Saúde.

«É expectável que a população-alvo abrangida por este regime – maiores de 12 anos que não tenham completado o seu esquema vacinal há pelo menos 14 dias e que não tenham tido covid-19 há menos de seis meses – seja residual, pelo que não se justifica a prorrogação deste regime», confirmou à Lusa o gabinete de Marta Temido após a notícia ter sido divulgada pelo jornal Eco.

Uma portaria do final de Junho estabeleceu um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, com o objetivo de prevenir e conter a transmissão do vírus SARS-CoV-2 e da doença covid-19, tendo sido prorrogada nos meses seguintes, a última das quais até 30 de Setembro.

De acordo com o Ministério, este regime excecional tem sido sujeito a uma «monitorização regular da sua necessidade, em função da conjuntura, nomeadamente da taxa de vacinação dos habitantes de Portugal, bem como da situação epidemiológica do país».

A medida previa a comparticipação limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente e não se aplicava aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.

 



Comentários

pub